Empreiteiro relata pressão de Cunha por doações

Segundo a Procuradoria-Geral da República, o presidente da Câmara negociou ao menos R$ 6,9 milhões em doações eleitorais em troca de defender os interesses da construtora OAS no Congresso; "cobrado com insistência" por Eduardo Cunha, o ex-presidente da empresa, Léo Pinheiro, comentou com outro dirigente: "Está ficando muito chato, liga para o EC. Fugir é o pior"

Segundo a Procuradoria-Geral da República, o presidente da Câmara negociou ao menos R$ 6,9 milhões em doações eleitorais em troca de defender os interesses da construtora OAS no Congresso; "cobrado com insistência" por Eduardo Cunha, o ex-presidente da empresa, Léo Pinheiro, comentou com outro dirigente: "Está ficando muito chato, liga para o EC. Fugir é o pior"
Segundo a Procuradoria-Geral da República, o presidente da Câmara negociou ao menos R$ 6,9 milhões em doações eleitorais em troca de defender os interesses da construtora OAS no Congresso; "cobrado com insistência" por Eduardo Cunha, o ex-presidente da empresa, Léo Pinheiro, comentou com outro dirigente: "Está ficando muito chato, liga para o EC. Fugir é o pior" (Foto: Gisele Federicce)


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247 – O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), negociou ao menos R$ 6,9 milhões em doações eleitorais em troca de defender os interesses da construtora OAS no Congresso, aponta a Procuradoria-Geral da República.

Centenas de mensagens de celular interceptadas pela Polícia Federal indicam que Cunha pressionava Léo Pinheiro, ex-presidente da empreiteira, preso por envolvimento no esquema de corrupção investigado pela Lava Jato.

"Está ficando muito chato. Estou sendo cobrado com insistência. Liga para o EC (Eduardo Cunha). Fugir é o pior", diz o executivo em uma das mensagens a outro dirigente da construtora, conforme reportagem publicada no blog de Fausto Macedo.

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De acordo com as investigações, as doações compensavam ações do deputado favoráveis à empresa, como a inclusão ou a negociação de regras de interesse da OAS em medidas legislativas. As informações baseiam inquérito sobre suposta venda de medidas provisórias por Cunha.

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