Mariz: Autoritarismo do Judiciário ignora direitos

Criminalista Antonio Cláudio Mariz de Oliveira critica “a cultura punitiva que tomou conta do País”: ‘Está mais difícil advogar hoje do que no tempo da ditadura. É o autoritarismo do Judiciário, com seu desapreço pelos direitos do cidadão’, diz; ele condena acondução da Lava Jato e diz que Sérgio Moro ‘não dá a devida relevância ao direito de defesa’: “Tenho às vezes a impressão de que ele já tem uma ideia preconcebida em relação à culpabilidade de alguém. De que acha que o advogado atrapalha e que aceita sua presença no processo como uma exigência constitucional”; quanto as delações, aponta um “desvirtuamento perigosíssimo da prisão preventiva"

Criminalista Antonio Cláudio Mariz de Oliveira critica “a cultura punitiva que tomou conta do País”: ‘Está mais difícil advogar hoje do que no tempo da ditadura. É o autoritarismo do Judiciário, com seu desapreço pelos direitos do cidadão’, diz; ele condena acondução da Lava Jato e diz que Sérgio Moro ‘não dá a devida relevância ao direito de defesa’: “Tenho às vezes a impressão de que ele já tem uma ideia preconcebida em relação à culpabilidade de alguém. De que acha que o advogado atrapalha e que aceita sua presença no processo como uma exigência constitucional”; quanto as delações, aponta um “desvirtuamento perigosíssimo da prisão preventiva"
Criminalista Antonio Cláudio Mariz de Oliveira critica “a cultura punitiva que tomou conta do País”: ‘Está mais difícil advogar hoje do que no tempo da ditadura. É o autoritarismo do Judiciário, com seu desapreço pelos direitos do cidadão’, diz; ele condena acondução da Lava Jato e diz que Sérgio Moro ‘não dá a devida relevância ao direito de defesa’: “Tenho às vezes a impressão de que ele já tem uma ideia preconcebida em relação à culpabilidade de alguém. De que acha que o advogado atrapalha e que aceita sua presença no processo como uma exigência constitucional”; quanto as delações, aponta um “desvirtuamento perigosíssimo da prisão preventiva" (Foto: Roberta Namour)


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247 – O criminalista Antonio Cláudio Mariz de Oliveira voltou a criticar “a cultura punitiva que tomou conta do País”. Em entrevista à colunista Sônia Racy, ele fala de ‘uma subversão do sistema penal’, condena as delações da Lava Jato e diz que Sérgio Moro ‘não dá a devida relevância ao direito de defesa’.

‘Está mais difícil advogar hoje do que no tempo da ditadura. É o autoritarismo do Judiciário, com seu desapreço pelos direitos do cidadão’, diz.

Segundo ele, a sociedade vê na Lava Jato um meio de se vingar dos crimes do colarinho branco: “A sociedade não pensa em penas alternativas, pensa em prisão. E quando a mídia informa que fulano está sendo investigado, suspeito de praticar um crime, a expectativa imediata é que ele vá para a cadeia. Se não for, há uma frustração e os cidadãos se voltam contra a Justiça. Dizem que ela é leniente, que foi corrompida, que o advogado está lá para fazer chicana, encobrir o crime, para ganhar dinheiro. Essa é a postura da sociedade”.

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Mariz, que assina o manifesto dos advogados contra a condução da operação, diz que Moro é bem preparado tecnicamente, mas reclama que ele não dá ao direito de defesa a relevância que este tem, para a obtenção da verdade: “Tenho às vezes a impressão de que ele já tem uma ideia preconcebida em relação à culpabilidade de alguém. De que acha que o advogado atrapalha e que aceita sua presença no processo como uma exigência constitucional”.

Quanto as delações, aponta um “desvirtuamento perigosíssimo da prisão preventiva” (leia mais).

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