Vereador do PMDB prega a morte de Lula

Vereador do PMDB de Araraquara, interior de São Paulo, Roberval Fraiz, demonstrou que o ódio e a intolerância têm ultrapassado todos os limites ao pregar a morte do ex-presidente Lula, a quem chamou de "canalha" e uma pessoa que "desonra o povo nordestino; "Com relação ao jararaca, gostaria de dizer o seguinte: tem que matar, não tem que pegar no rabo dele, tem que matar ele, tem que matar ele até dizer chega", disse; ontem, Dilma lamentou a divisão entre os brasileiros e lembrou que “a intolerância é a base da violência”

Vereador do PMDB de Araraquara, interior de São Paulo, Roberval Fraiz, demonstrou que o ódio e a intolerância têm ultrapassado todos os limites ao pregar a morte do ex-presidente Lula, a quem chamou de "canalha" e uma pessoa que "desonra o povo nordestino; "Com relação ao jararaca, gostaria de dizer o seguinte: tem que matar, não tem que pegar no rabo dele, tem que matar ele, tem que matar ele até dizer chega", disse; ontem, Dilma lamentou a divisão entre os brasileiros e lembrou que “a intolerância é a base da violência”
Vereador do PMDB de Araraquara, interior de São Paulo, Roberval Fraiz, demonstrou que o ódio e a intolerância têm ultrapassado todos os limites ao pregar a morte do ex-presidente Lula, a quem chamou de "canalha" e uma pessoa que "desonra o povo nordestino; "Com relação ao jararaca, gostaria de dizer o seguinte: tem que matar, não tem que pegar no rabo dele, tem que matar ele, tem que matar ele até dizer chega", disse; ontem, Dilma lamentou a divisão entre os brasileiros e lembrou que “a intolerância é a base da violência” (Foto: Paulo Emílio)


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247 - Mostrando que o ódio e a intolerância tem ultrapassado todos os limites no País, o vereador do PMDB de Araraquara, interior de São Paulo, Roberval Fraiz (PMDB), disse em sessão na Câmara Municipal que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva é "um canalha" e que "tem que matar", além de acusar o petista de ser uma pessoa que "desonra o povo nordestino".

Nesta quarta-feira (31), a presidente Dilma Rousseff lamentou a divisão entre os brasileiros e lembrou que "a intolerância é a base da violência" (veja aqui a matéria publicada sobre o assunto).

"Com relação ao jararaca, gostaria de dizer o seguinte: tem que matar, não tem que pegar no rabo dele, tem que matar ele [sic], tem que matar ele até dizer chega. Pisar na cabeça dele", disse Fraiz em seu discurso na última terça-feira (22). A referência a "jararaca" diz respeito a uma fala de Lula após prestar depoimento à Polícia Federal no incio de março quando afirmou que "se quiseram matar a jararaca, não fizeram direito, pois não bateram na cabeça, bateram no rabo, porque a jararaca está viva".

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Destilando ódio, Frauz afirmou que "devia ter morrido. Em vez de o torno cortar o dedo, devia cortar a cabeça dele", disparou revelando o preconceito por Lula ter perdido um dedo da mão que foi esmagado por um torno mecânico nos tempos em que era operário. "Me sinto realmente ofendido por essa víbora chamada Luiz Inácio Lula da Silva. Um covarde. Um hipócrita. Um canalha", bradou enquanto batia no púlpito com uma cobra de brinquedo.

Parra o vereador Donizeti Simioni (PT) o discurso de FRaiz "incita o ódio, a violência." "Quem condena no Brasil até hoje, quem manda prender e soltar, na minha concepção política e democrática, é a Justiça", completou.

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Em entrevista ao jornal Folha de São Paulo, o peemdebista disse ter sido mal interpretado. "É um ataque puramente político. Quando disse que desejava a morte, falei em morte politicamente. Sempre me baseei nos princípios éticos, morais, humanos. Jamais incitei violência."

O vereador disse ter se sentido ofendido com a divulgação do grampo telefônico com uma conversa entre Lula e a presidente Dilma onde ue o ex-presidente cita um "parlamento acovardado". "Me senti ofendido. Queira ou não sou um parlamentar", justificou o peemedebista.

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Fraiz diz acreditar que deve enfrentar um processo no Conselho de Ética da Casa, mas que ainda não recebeu nenhuma notificação. Ele também ameaçou de que "se entrarem com um processo contra mim, eu entro com outro, porque me senti ofendido em ser chamado de acovardado".

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