Barroso vê delinquência generalizada no País

O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Luís Roberto Barroso afirmou em entrevista que há uma "delinquência generalizada" no Brasil; "O que me impressiona é que onde você destampa tem alguma coisa errada”, afirmou o magistrado, demonstrando ainda se impressionar com a quantidade de denúncias que têm vindo à tona recentemente; Barroso destacou ainda ser a favor da limitação do foro privilegiado, que deveria estar restrito apenas aos chefes de poder e, "talvez" aos ministros do Supremo

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247 - O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Luís Roberto Barroso afirmou em entrevista que há uma "delinquência generalizada" no Brasil. "O que me impressiona é que onde você destampa tem alguma coisa errada”, afirmou o magistrado, demonstrando ainda se impressionar com a quantidade de denúncias que têm vindo à tona recentemente.

Em entrevista ao Estadão, Barroso destacou ainda ser a favor da limitação do foro privilegiado. Em sua opinião, ele deveria estar restrito apenas aos chefes de poder e, "talvez" aos ministros do Supremo. Para deputados e senadores, ele sugere a criação de uma duas outras varas federais.  

"Eu defendo a criação de duas varas federais, em Brasília, uma para matéria penal, outra para ações de improbidade administrativa. Esse juízes seriam escolhidos pelo Supremo, com mandato de quatro anos, ao final dos quais seriam automaticamente promovidos para o seu Tribunal, para não dever favor a ninguém. E teriam tantos juízes auxiliares quanto necessário", explicou. 

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"Qualquer juiz criminal que possa prender alguém é muito poderoso. E depois, na minha proposta, da decisão dele caberia recurso, ou para o Supremo ou para o STJ. Haveria um controle, mas sairia do Supremo esse papel de fazer a instrução do processo, funcionando como primeiro grau", completou.

Indicado pela ex-presidente Dilma Rousseff e em seu quarto ano na Corte, Barroso reconhece que é difícil sair da situação de delinquência generalizada que se instalou no País. 

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"A grande contradição é que nós dependemos de mudanças que têm que vir do Congresso. E espontaneamente elas não virão, porque, compreensivelmente, as pessoas não mudam o sistema que as elegeu. A sociedade brasileira, mobilizada, é que deve cobrar as mudanças, começando pelo sistema de justiça, que é o fim do mundo."

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