OAB, que apoiou o golpe contra Dilma por pedaladas, quer esclarecimentos de Temer

"É absolutamente necessário e urgente o esclarecimento a respeito dos repasses feitos pela Odebrecht aos partidos e autoridades públicas, inclusive ao presidente da República", defendeu o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Claudio Lamachia

Claudio Lamachia 
Claudio Lamachia  (Foto: Gisele Federicce)


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247 - A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), que apoiou o golpe contra Dilma Rousseff por conta das chamadas 'pedaladas fiscais', quer agora esclarecimentos de Michel Temer sobre as denúncias da Odebrecht de que ele recebeu R$ 10 milhões em propina e ainda envolvendo outros integrantes de seu governo, como o atual ministro Eliseu Padilha (PMDB) e os ex-ministros Romero Jucá (PMDB-RR) e Geddel Vieira Lima (PMDB-BA).

"É absolutamente necessário e urgente o esclarecimento a respeito dos repasses feitos pela Odebrecht aos partidos e autoridades públicas, inclusive ao presidente da República", defendeu o presidente da entidade, Claudio Lamachia.

"As notícias veiculadas pela imprensa sobre diversas autoridades precisam ser apuradas com urgência para que a população não fique refém da incerteza e para que o país possa superar rapidamente os problemas que enfrenta", afirma Lamachia.

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"No momento em que o governo pede mais sacrifícios à população para enfrentar a crise econômica, não podem pairar dúvidas acerca da integridade moral dos que comandam as instituições", prossegue ainda o presidente da OAB, que manda um recado a Temer:

"Acompanho com atenção os desdobramentos desses fatos para que a OAB possa cumprir com rigor sua função de defender os interesses da sociedade e o cumprimento da Constituição. Se necessário, a OAB usará de suas prerrogativas constitucionais para fazer valer os interesses da cidadania".

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