Anvisa registra remédio à base de maconha pela primeira vez

O medicamento servirá para tratar espasticidade – rigidez excessiva dos músculos – em pacientes com esclerose múltipla; droga já é aprovada em outros 28 países, incluindo Estados Unidos, Canadá, Alemanha, Dinamarca, Suécia, Suíça e Israel, onde é conhecido por Sativex; Anvisa alerta que o medicamento não é indicado para tratar epilepsia nem pode ser consumido por pessoas com menos de 18 anos; com o nome comercial Mevatyl, o medicamento contém tetraidrocanabinol (THC) em concentração de 27 mg/mL e canabidiol (CBD) em concentração de 25 mg/mL

LOS ANGELES, CA - OCTOBER 19: Dave Warden, a bud tender at Private Organic Therapy (P.O.T.), a non-profit co-operative me
LOS ANGELES, CA - OCTOBER 19: Dave Warden, a bud tender at Private Organic Therapy (P.O.T.), a non-profit co-operative me (Foto: José Barbacena)


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Revista Fórum - A agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) acaba de registrar o primeiro medicamento à base de Maconha (Cannabis Sativa) no Brasil. O medicamento servirá para tratar espasticidade – rigidez excessiva dos músculos – em pacientes com esclerose múltipla.

A droga já é aprovada em outros 28 países, incluindo Estados Unidos, Canadá, Alemanha, Dinamarca, Suécia, Suíça e Israel, onde é conhecido por Sativex.

A Anvisa alerta que o medicamento não é indicado para tratar epilepsia nem pode ser consumido por pessoas com menos de 18 anos. Até então, a Anvisa somente liberava a importação de medicamentos à base de Cannabis sativa comprados em outros países, mas não havia um produto dessa categoria com registro no país.

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Com o nome comercial Mevatyl, o medicamento contém tetraidrocanabinol (THC) em concentração de 27 mg/mL e canabidiol (CBD) em concentração de 25 mg/mL.

Próximos passos

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A partir do registro do medicamento pela Anvisa, é necessário aguardar a determinação do preço do produto pelo Comitê Técnico Executivo da Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED), órgão coordenado pela Anvisa e composto por representantes dos ministérios da Fazenda, Saúde, Justiça, Desenvolvimento e Casa Civil. Só após essa definição é que o medicamento poderá começar a ser vendido no país.

Ele será fabricado pela GW Pharma Limited, do Reino Unido, e distribuído no Brasil pela empresa Beaufour Ipsen Farmacêutica.

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