Delações da Odebrecht avançam mesmo no recesso judiciário
A delação dos executivos da Odebrecht —a mais esperada da Lava Jato, que deve atingir o próprio Michel Temer— está avançando mesmo durante o recesso do STF (Supremo Tribunal Federal), que termina no fim de janeiro, com o início das audiências dos 77 delatores para confirmar que concordaram em colaborar com a Lava Jato; as reuniões estão previstas para ocorrer entre esta sexta (20) e o dia 27. Todos participarão desta etapa, incluindo o ex-presidente do grupo Marcelo Odebrecht, preso desde junho de 2015 em Curitiba, e seu pai, Emílio, presidente do conselho administrativo
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247 - A delação dos executivos da Odebrecht —a mais esperada da Lava Jato, que deve atingir o próprio Michel Temer— está avançando mesmo durante o recesso do STF (Supremo Tribunal Federal), que termina no fim de janeiro, com o início das audiências dos 77 delatores para confirmar que concordaram em colaborar com a Lava Jato. As reuniões estão previstas para ocorrer entre esta sexta (20) e o dia 27. Todos participarão desta etapa, incluindo o ex-presidente do grupo Marcelo Odebrecht, preso desde junho de 2015 em Curitiba, e seu pai, Emílio, presidente do conselho administrativo.
As informações são de reportagem de Bela Megale e Letícia Casado na Folha de S.Paulo.
"O ministro Teori Zavascki, relator da Lava Jato no STF, deve delegar a tarefa de ouvir os delatores a um dos dois juízes de seu gabinete que o auxiliam no caso: Márcio Schiefler Fontes ou Paulo Marcos de Farias. Um terceiro juiz, Hugo Sinvaldo Silva da Gama Filho, também trabalha no gabinete do ministro.
Zavascki é o responsável pela homologação, ou seja, a validação dos acordos que mencionam pessoas com foro privilegiado. A expectativa é que isso ocorra em fevereiro.
A homologação é o último passo das tratativas, iniciadas em março do ano passado. Depois, os investigadores poderão usar os depoimentos para, entre outras coisas, pedir a abertura de um inquérito contra citados.
As audiências ocorrerão em diversas cidades do país. Os delatores não entregam fatos novos, apenas afirmam ao juiz que firmaram ou não acordos por livre e espontânea vontade."
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