PF investiga fuga de Eike e vazamento de prisão

A Polícia Federal já está investigando a hipótese de vazamento de informações da Operação Eficiência para o empresário Eike Batista; ele comprou a passagem no mesmo dia em que embarcou para Nova York, em 24 de janeiro; dois dias depois, policiais federais tentaram cumprir, em vão, um mandado de prisão preventiva que havia sido expedido pelo juiz Marcelo Bretas no dia 13; Eike só foi preso após voltar dos Estados Unidos, na segunda-feira da semana passada; de acordo com o Ministério Público Federal (MPF), o fato de o bilhete ter sido comprado no mesmo dia da viagem indica “uma possível fuga, tendo ele, por qualquer meio, tido ciência da sua prisão iminente”;o MPF pondera que o fato ainda é “passível de apuração”.

Eike Batista 
Eike Batista  (Foto: Giuliana Miranda)


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247 -  A Polícia Federal (PF) já está investigando a hipótese de vazamento de informações da Operação Eficiência para o empresário Eike Batista. Ele comprou a passagem no mesmo dia em que embarcou para Nova York, em 24 de janeiro. Dois dias depois, policiais federais tentaram cumprir, em vão, um mandado de prisão preventiva que havia sido expedido pelo juiz Marcelo Bretas no dia 13. Eike só foi preso após voltar dos Estados Unidos, na segunda-feira da semana passada. De acordo com o Ministério Público Federal (MPF), o fato de o bilhete ter sido comprado no mesmo dia da viagem indica “uma possível fuga, tendo ele, por qualquer meio, tido ciência da sua prisão iminente”. O MPF pondera que o fato ainda é “passível de apuração”. 

As informações são de reportagem de Marco Grillo em O Globo.

"A American Airlines informou, em ofício enviado à Justiça Federal nesta segunda-feira, que as passagens de ida e volta — não há a data de retorno — foram compradas no dia 24 de janeiro por meio da agência de viagens Avipam, que funciona no Centro do Rio e presta serviços para o Grupo EBX, que pertence a Eike. Enquanto o empresário esteve nos Estados Unidos, o MPF monitorou planos de voos de aviões particulares brasileiros que poderiam estar no país e, em tese, auxiliar Eike em uma possível fuga — o empresário tem cidadania alemã e viajou com o passaporte do país europeu. Um dos jatos foi observado com mais atenção, pois apresentou um plano de voo considerado “suspeito” pelas autoridades.

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— Ele falou que está colaborando com a Justiça, mas existem elementos que indicam o contrário — afirmou um dos responsáveis pelas investigações.

Na petição em que se manifestou contra a revogação da prisão de Eike, como foi pedido pela defesa, os procuradores destacaram ainda que o empresário só retornou ao Brasil depois que teve o nome incluído na lista de procurados da Interpol. O empresário é acusado de ter pago US$ 16,5 milhões em propina ao ex-governador Sérgio Cabral."

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