Carne Fraca: em grampo, diretor de frigorífico celebra o golpe

Interceptações telefônicas feitas pela Polícia Federal na Operação Carne Fraca apontam que um dirigente preso (André Luis Baldissera) comenta com outro funcionário identificado como Roney Nogueira dos Santos que a contaminação de carnes teria potencial suficiente para suspender exportações; conforme o diálogo, o responsável pela fiscalização do Ministério da Agricultura em uma unidade de Goiás, Dinis Lourenço da Silva, vai "matar no peito" a notificação da suspensão da planta; Roney afirma: "Aí ele falou que vai matar no peito, pra não levar pra Brasília, até que tenha uma nova supervisão. Aí depois tem o golpe, né. (risos)"; Baldissera: "Roney, esta é a notícia que nos faz tomar um vinho agora antes de dormir, cara"

Interceptações telefônicas feitas pela Polícia Federal na Operação Carne Fraca apontam que um dirigente preso (André Luis Baldissera) comenta com outro funcionário identificado como Roney Nogueira dos Santos que a contaminação de carnes teria potencial suficiente para suspender exportações; conforme o diálogo, o responsável pela fiscalização do Ministério da Agricultura em uma unidade de Goiás, Dinis Lourenço da Silva, vai "matar no peito" a notificação da suspensão da planta; Roney afirma: "Aí ele falou que vai matar no peito, pra não levar pra Brasília, até que tenha uma nova supervisão. Aí depois tem o golpe, né. (risos)"; Baldissera: "Roney, esta é a notícia que nos faz tomar um vinho agora antes de dormir, cara"
Interceptações telefônicas feitas pela Polícia Federal na Operação Carne Fraca apontam que um dirigente preso (André Luis Baldissera) comenta com outro funcionário identificado como Roney Nogueira dos Santos que a contaminação de carnes teria potencial suficiente para suspender exportações; conforme o diálogo, o responsável pela fiscalização do Ministério da Agricultura em uma unidade de Goiás, Dinis Lourenço da Silva, vai "matar no peito" a notificação da suspensão da planta; Roney afirma: "Aí ele falou que vai matar no peito, pra não levar pra Brasília, até que tenha uma nova supervisão. Aí depois tem o golpe, né. (risos)"; Baldissera: "Roney, esta é a notícia que nos faz tomar um vinho agora antes de dormir, cara" (Foto: Leonardo Lucena)


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247 - Interceptações telefônicas feitas pela Polícia Federal na Operação Carne Fraca apontam que um dos diretores presos da BRF estava preocupado com a contaminação por bactéria salmonella na unidade de Mineiros, em Goiás. André Luis Baldissera, detido, comenta com outro funcionário da companhia que a contaminação teria potencial suficiente para suspender as exportações da fábrica para sempre. Em um trecho da conversa, o funcionário identificado como Roney Nogueira dos Santos celebre o golpe contra Dilma Rousseff.

Conforme o diálogo, o responsável pela fiscalização do Ministério da Agricultura no local, Dinis Lourenço da Silva, vai "matar no peito" a notificação da suspensão da planta e não vai avisar Brasília. Como consequência, a BRF ganharia tempo para resolver a situação. Os relatos foram publicados no Uol.

Confira um trecho do diálogo:

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Roney: Aí ele falou que vai matar no peito, pra não levar pra Brasília, até que tenha uma nova supervisão. Aí depois tem o golpe, né. (risos) Baldissera: Roney, esta é a notícia que nos faz tomar um vinho agora antes de dormir, cara. Roney: (risos) (...). Não é um assunto pra ti, né. Mas ele pediu o seguinte, vou contar. O que é que ele pediu: hoje, ele, o Diniz, tá pra assumir aqui como Superintendente, por que a bancada que cuida aqui do Ministério da Agricultura é do PDT, e pra ele ficar como superintendente ou ficar no Sipoa, ele tem que dar resultado pra bancada do PDT. Ele pediu o apoio da BRF nas eleições aí municipais, tá.

Baldissera: Roney, esta é a notícia que nos faz tomar um vinho agora antes de dormir, cara. Roney: (risos) (...). Não é um assunto pra ti, né. Mas ele pediu o seguinte, vou contar. O que é que ele pediu: hoje, ele, o Diniz, tá pra assumir aqui como Superintendente, por que a bancada que cuida aqui do Ministério da Agricultura é do PDT, e pra ele ficar como superintendente ou ficar no Sipoa, ele tem que dar resultado pra bancada do PDT. Ele pediu o apoio da BRF nas eleições aí municipais, tá. Baldissera: Ah, vamos fazer. (ininteligível) se tem que fazer, vamos fazer essa merda.

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Por meio de nota, o Ministério da Agricultura afirmou que "a salmonela é uma bactéria comum no trato gastrintestinal dos animais" e que, no caso das aves, "é um problema mundial, para o qual não existem medidas efetivas de controle que possam eliminá­la da carne crua". Segundo a pasta, o controle da presença de salmonella "seguindo padrões internacionais", das granjas até o produto final.

O órgão também informou que, se for detectada a salmonella, a lei prevê que a carne seja cozida para matar a bactéria. Ou seja, a carne pode ser cozida e usada na fabricação de outros produtos, mas não pode ser vendida crua. 

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A BRF negou a acusação de que, após o processamento da carne, poderia haver contaminação por salmonella em seus produtos finais. De acordo com a empresa, "existem cerca de 2.600 tipos da bactéria comum em produtos alimentícios de origem animal ou vegetal", mas a companhia afirma que "todos os tipos são facilmente eliminados com o cozimento adequado dos alimentos".

 

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