PGR denuncia membros do PP por suposta obstrução judicial

Investigadores suspeitam que o senador Ciro Nogueira (PP-PI) e o deputado Eduardo da Fonte (PP-PE) tentaram comprar o silêncio de um ex-assessor do senador que tem colaborado com a Justiça; o ex-deputado Márcio Junqueira (ex PP e atualmente no Pros) foi flagrado entregando R$ 6 mil ao ex-assessor de Ciro 


Investigadores suspeitam que o senador Ciro Nogueira (PP-PI) e o deputado Eduardo da Fonte (PP-PE) tentaram comprar o silêncio de um ex-assessor do senador que tem colaborado com a Justiça; o ex-deputado Márcio Junqueira (ex PP e atualmente no Pros) foi flagrado entregando R$ 6 mil ao ex-assessor de Ciro 
Investigadores suspeitam que o senador Ciro Nogueira (PP-PI) e o deputado Eduardo da Fonte (PP-PE) tentaram comprar o silêncio de um ex-assessor do senador que tem colaborado com a Justiça; o ex-deputado Márcio Junqueira (ex PP e atualmente no Pros) foi flagrado entregando R$ 6 mil ao ex-assessor de Ciro  (Foto: Leonardo Lucena)


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247 - A Procuradoria Geral da República (PGR) denunciou ao Supremo Tribunal Federal (STF) o senador Ciro Nogueira (PP-PI), o deputado federal Eduardo da Fonte (PP-PE) e o ex-deputado Márcio Junqueira (ex-filiado ao PP, atualmente no Pros) por suposta obstrução de Justiça.

Após autorização do ministro do Supremo Tribunal Federal Edson Fachin, a Polícia Federal cumpriu mandados de busca nos gabinetes e nos apartamentos funcionais de Ciro Nogueira e de Eduardo da Fonte, no mês de abril, em Brasília. Investigadores suspeitam Ciro e Eduardo da Fonte tentaram comprar o silêncio de um ex-assessor do senador que tem colaborado com a Justiça.

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Márcio Junqueira chegou a ser preso, na capital federal, após ter sido flagrado na chamada "ação controlada" da polícia entregando R$ 6 mil ao ex-assessor de Ciro Nogueira.

De acordo com a PGR, o dinheiro serviria pra comprar o silêncio da testemunha. A defesa de Márcio Junqueira diz que se tratava de uma ajuda financeira pessoal.

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Quando a operação da PF foi deflagrada, as defesas de Ciro e de Eduado da Fonte disseram que os parlamentares estavam à disposição da Justiça.

Em nota, o advogado Antônio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, que defende Ciro, disse querer "registrar que acompanhou o inquérito e que não existe, sequer en passant, qualquer indício que justifique esta acusação tão grave".

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"O Senador teve seu telefone interceptado e a própria Polícia Federal, em seu relatório de análise, registrou que não foi encontrada nenhuma conversa que pudesse ser tida como suspeita. Na busca e apreensão realizada tanto na residência do Senador, quanto em seu gabinete no Senado Federal, absolutamente não foi encontrado nada que merecesse qualquer preocupação", diz o texto, conforme relato do G1.

"A investigação, antes de produzir qualquer indício para sustentar uma denúncia pelo crime de obstrução, demonstrou a não participação do Senador em qualquer tentativa embaraço à investigação", continua.

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Segundo a nota, "é de todo estranhável esta nova denúncia um dia antes do Supremo julgar o recebimento de denúncia em outro inquérito contra o Senador, onde a defesa tem a firme convicção de que a acusação não será recebida, pois a inocência do Senador foi amplamente comprovada durante a investigação" ."Ao reiterar a plena confiança no Supremo Tribunal, a defesa não pode deixar de registrar que este momento punitivo tem que ser enfrentado com o pleno respeito aos ditames constitucionais da presunção de inocência, da ampla defesa e do devido processo legal".

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