Monotemático, Alckmin deixa assessores perplexos

O discurso monotemático e repetitivo do pré-candidato à presidência Geraldo Alckmin (PSDB) tem causado apreensão e chamado a atenção de assessores e da imprensa tradicional; Alckmin repete bordões vazios em todas as regiões por onde passa, ignorando mesmo as singularidades linguísticas de cada localidade; "ou muda isso ou vai continuar na decadência econômica", disse o tucano em Salvador e em Ribeirão Preto

Pré-candidato do PSDB à Presidência, Geraldo Alckmin, discursa para prefeitos em Niterói 08/05/2018 REUTERS/Ricardo Moraes
Pré-candidato do PSDB à Presidência, Geraldo Alckmin, discursa para prefeitos em Niterói 08/05/2018 REUTERS/Ricardo Moraes (Foto: Gustavo Conde)


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247 – O discurso monotemático e repetitivo do pré-candidato à presidência Geraldo Alckmin (PSDB) tem causado apreensão e chamado a atenção de assessores e da imprensa tradicional. Em queda nas aferições de intenção de voto, Alckmin repete bordões vazios em todas as regiões por onde passa, ignorando mesmo as singularidades linguísticas de cada localidade. "Ou muda isso ou vai continuar na decadência econômica", disse o tucano em Salvador e em Ribeirão Preto.

“Colaboradores relatam pouca disponibilidade do pré-candidato em acolher sugestões de discursos. Costuma preferir as fórmulas testadas. Daí falas muito parecidas para públicos muito distintos. De São Luís a Novo Hamburgo (RS), com escalas em Salvador, Teresina, Poços de Caldas (MG) e Florianópolis, o tucano falou das implicações de "o Brasil ter se tornado um país caro". 

"Não tem investimento. Há um mar de obras paradas. Ou muda isso ou vai continuar na decadência econômica", afirmou, por exemplo, na capital baiana, no início de junho. Em 2013, já havia registro da mesma declaração ser proferida pelo então governador paulista, que buscaria com sucesso a reeleição. Em 2014, repetiu a frase em Ribeirão Preto (SP), ao lado do então candidato a presidente pelo PSDB, Aécio Neves.

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Em setembro de 2017, já cotado para disputar a Presidência, ele voltou à fórmula durante uma agenda como governador na capital paulista. Outra tecla em que Alckmin bate é o problema que virou o "sistema pluri, multipartidário" brasileiro. "Hoje você tem 35 partidos no Brasil. Não há 35 ideologias diferentes, então o que temos são pequenas e médias empresas financiadas com dinheiro público", repete desde, pelo menos, abril de 2017. Só nos últimos dois meses, públicos distintos ouviram essa mesma formulação no Rio de Janeiro, Niterói, Florianópolis, Novo Hamburgo, Vitória, Sergipe e Teresina.

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