Teresa Cruvinel: erros de Bolsonaro dilapidam seu crédito de confiança

A jornalista Teresa Cruvinel observa que o presidente eleito Jair Bolsonaro 'está conseguindo dilapidar seu crédito de confiança com o acúmulo de erros e precipitações na fase preliminar'; entre os últimos erros, ela destaca que a" escolha do embaixador Ernesto Araújo para chefiar o Itamaraty" 'desconcertou meio mundo' e que a saída dos cubamos do programa Mais Médicos, em função das declarações acerca da atuação destes profissionais, 'vai prejudicar milhões de brasileiros pobres nos grotões do país'

Teresa Cruvinel: erros de Bolsonaro dilapidam seu crédito de confiança
Teresa Cruvinel: erros de Bolsonaro dilapidam seu crédito de confiança (Foto: REUTERS/Diego Vara)


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A jornalista Teresa Cruvinel observa que o presidente eleito Jair Bolsonaro "está conseguindo dilapidar seu crédito de confiança com o acúmulo de erros e precipitações na fase preliminar"; entre os últimos erros, ela destaca que a" escolha do embaixador Ernesto Araújo para chefiar o Itamaraty, um diplomata militante, portador de um discurso místico-religioso e alinhado ao trumpismo, desconcertou meio mundo" e que a saída dos cubamos do programa Mais Médicos, em função das declarações acerca da atuação destes profissionais, "vai prejudicar milhões de brasileiros pobres nos grotões do país". 

Para ela, "foi muita pretensão achar que Cuba, um país que nunca se curvou sequer aos Estados Unidos, ficaria engolindo humilhações de Bolsonaro para manter um programa de cooperação com o qual o Brasil ganha muito mais". "Hoje são os 8.500 cubanos que atuam nos "burgos podres", como dizia Tancredo, cidades com menos de 20 mil habitantes, viajam de canoa pelos rios amazônicos, visitam tribos indígenas e aldeias perdidas", ressalta.

Sobre a escolha do chanceler, ela também observa que isso "reacendeu a luz vermelha em setores diversos, do Congresso aos exportadores. Ela foi coerente com o que Bolsonaro chamou de "momento de regeneração que o Brasil vive hoje", se isso significar a negação de tudo o que estava em curso e a adoção do contrário absoluto. Se assim for, podem ser dinamitadas pontes construídas com anos de trabalho pela diplomacia brasileira, reconhecida como uma das melhores do mundo, pela qualidade de seus negociadores e agentes, afirma. 

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Leia a íntegra no Jornal do Brasil. 

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