Corregedor diz que vai investigar juízes que participaram de ato em apoio a Lula

"O corregedor nacional de Justiça, ministro Humberto Martins, determinou o levantamento de informações sobre a participação de magistrados no ato "Boa noite, presidente Lula", diz a nota publicada no site no Corregedoria Nacional de Justiça

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247 - Em nota, o corregedor nacional de Justiça, Humberto Martins, informa que vai 'investigar' os juízes que participaram do ato "Boa noite, Presidente Lula", em Curitiba, nesta quinta-feira (21).

"O corregedor nacional de Justiça, ministro Humberto Martins, determinou o levantamento de informações sobre a participação de magistrados no ato "Boa noite, presidente Lula", diz a nota publicada no site no Corregedoria Nacional de Justiça.

A Polícia Militar do Paraná tentou, sem sucesso, impedir os integrantes da Vigília Lula Livre de realizar o já tradicional "boa noite, presidente Lula". O gesto simbólico é feito desde os primeiros dias de detenção do ex-presidente, no dia 7 de abril de 2018, na sede da Polícia Federal, em Curitiba.

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Durante o ato, a polícia militar do Paraná foi até o local e ameaçou de prisão os líderes da vigília, bem como um juiz federal, Edevaldo Medeiros, que visitou Lula à tarde.

O argumento dos policiais era de que existia uma decisão que impede as mobilizações na rua. De fato, ela existe, mas o "boa noite" foi realizado em um terreno particular, ao lado da sede da PF.

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Mas segundo a nota do corregedor, o órgão está alerta aos acontecimentos de Curitiba e adotará as providências necessárias com relação aos magistrados que, ao participarem do ato, transgrediram a Lei Orgânica da Magistratura e o Código de Ética da Magistratura.

"A Corregedoria Nacional está levantando informações sobre o ato público e a participação dos magistrados no evento. Vamos verificar se houve transgressão ao previsto na Loman e no Código de Ética da Magistratura para, posteriormente, instaurar os pedidos de providências", disse o corregedor.

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Segundo o próprio corregedor, ele tem uma lista com os nomes dos magistrados e, a partir do documento, o ministro solicitou informações para verificar quais são os magistrados que se fizeram presentes ao ato público, pois podem ter tanto magistrados ativos quanto aposentados. "É necessário fazer essa distinção, uma vez que os magistrados inativos não se submetem ao Conselho Nacional de Justiça", disse.

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