No STF, Cármen Lúcia dá aula de ética na política
Após concluir seu voto no caso da Ação Penal 470, a ministra, que também é presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), dá recado aos jovens para que não desistam da política pelos erros de alguns; "Ética é a única forma de se viver em sociedade", afirma; antes, ela absolveu todos os réus pelo crime de formação de quadrilha e condenou 12 do chamado "núcleo político'
✅ Receba as notícias do Brasil 247 e da TV 247 no canal do Brasil 247 e na comunidade 247 no WhatsApp.
247 – Na conclusão de seu voto proferido nesta quinta-feira 27 no Supremo Tribunal Federal (STF), a ministra Cármen Lúcia deu um discurso sobre a ética e pediu aos jovens que não deixem de acreditar na política pelos erros de alguns. "A ética é a única forma de se viver em sociedade", disse a ministra. "Cada vez mais é preciso mais rigor na ética e no cumprimento das leis pelos políticos", acrescentou.
"Este é um julgamento de processo penal, mas que, obviamente, não significa, principalmente para os jovens, que a política não seja necessária ou seja sempre corrupta. Pelo contrário: a política é necessária e deve ser muito difícil 513 pessoas num espaço terem que chegar num acordo", disse a ministra. Cármen Lúcia, terceira a votar na sessão de hoje, também é presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e passou à frente do ministro Antônio Dias Toffoli por ter de se ausentar rumo ao tribunal do TSE.
Em seu voto, ela concordou com a ministra Rosa Weber quanto à definição do crime de formação de quadrilha e absolveu, portanto, todos os oito réus acusados desse crime nesta fatia do julgamento. A ministra condenou ao todo 12 réus do chamado "núcleo político", sendo todos eles pelo crime de lavagem de dinheiro e nove por corrupção passiva.
Assine o 247, apoie por Pix, inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista:
Comentários
Os comentários aqui postados expressam a opinião dos seus autores, responsáveis por seu teor, e não do 247