E eles empobreceram...

Estrategicamente, réus condenados pelo STF se livram de seus patrimônios ano a ano para não precisar devolver aos cofres públicos o dinheiro que foram acusados de roubar; alguns casos são de Marcos Valério e Valdemar Costa Neto; denúncia foi publicada pela Istoé

E eles empobreceram...
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247 – Sob o risco de ter de devolver aos cofres públicos o dinheiro que foram acusados de roubar, réus condenados no processo do "mensalão" pelo Supremo Tribunal Federal (STF) já usam de estratégias para se livrarem de seu patrimônio. É o que aponta reportagem de Izabelle Torres publicada pela revista Istoé neste final de semana. Enquanto ocorrem as investigações e o julgamento, os acusados pelo crime de lavagem de dinheiro se apressam em empobrecer, aparentemente uma tentativa de livrar os bens de bloqueios por parte da justiça e de confiscos.

Alguns exemplos são os do publicitário Marcos Valério, condenado a 40 anos de prisão e a pagar uma multa de R$ 2 milhões, que continuou adquirindo carros e casas em nome da filha, e do deputado Valdemar Costa Neto (PR-SP), que também diminuiu seu patrimônio. "A declaração de bens apresentada à Receita antes das investigações em nada lembra a lista patrimonial do parlamentar este ano", aponta a revista. "O deputado, que recebeu R$ 8,8 milhões das empresas de Marcos Valério, se desfez da maioria das propriedades (...)".

Outros casos são do ex-deputado Romeu Queiroz, também condenado pelo STF, e do deputado Pedro Corrêa, do PP, que têm diminuído seus patrimônios gradualmente. Segundo a reportagem, Queiroz era dono de oito fazendas, um haras, ao menos quatro apartamentos em Belo Horizonte, um flat em Brasília e outros bens que valiam R$ 3 milhões. Boa parte do patrimônio, porém, já foi repassada para os filhos e para a esposa. Hoje, o ex-parlamentar não tem "o equivalente à metade do que tinha quando o escândalo estourou, Queiroz não é dono sequer do apartamento onde mora".

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Já Pedro Corrêa era proprietário de 18 apartamentos, duas casas, dois flats e duas fazendas, segundo a revista. Hoje, ele tem em seu nome apenas um prédio, cujos rendimentos vão para o filho e para a nora. "Corrêa deixou a política, mas conseguiu eleger a filha Aline Corrêa deputada federal. No Estado, mantém domínio sobre o PP estadual e é considerado rico e influente", aponta a reportagem da Istoé.

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