Thomaz Bastos considera penas "excessivas"

O ex-ministro da Justiça, que defende José Roberto Salgado na Ação Penal 470, diz que vai recorrer da decisão, mas que ainda espera a discussão de questões importantes em plenário para a redução da pena. Seu cliente foi condenado a 16 anos e 8 meses de prisão

Thomaz Bastos considera penas "excessivas"
Thomaz Bastos considera penas "excessivas"


✅ Receba as notícias do Brasil 247 e da TV 247 no canal do Brasil 247 e na comunidade 247 no WhatsApp.

Débora Zampier
Repórter da Agência Brasil

Brasília – Advogados dos dois réus ligados ao Banco Rural que tiveram a pena fixada hoje (14) na Ação Penal 470, o processo do mensalão, divulgaram nota em que criticam o exagero nas condenações de seus clientes, José Roberto Salgado e Vinícius Samarane. Eles eram vice-presidente e diretor do banco na época dos fatos.

Salgado foi condenado a mais de 16 anos de prisão por quatro crimes: formação de quadrilha, lavagem de dinheiro, gestão fraudulenta de instituição financeira e evasão de divisas. O advogado do réu, Márcio Thomaz Bastos, critica a decisão "excessiva" por entender que seu cliente não autorizou os empréstimos citados no processo e não participou das operações consideradas como evasão de divisas.

continua após o anúncio

O advogado afirma que vai recorrer da decisão, mas que ainda espera a discussão de questões importantes em plenário para a redução da pena. Para Bastos, o crime de evasão de divisas deve ser considerado de forma única, pois todas as operações se destinavam ao pagamento do publicitário Duda Mendonça. Ele também defende que três dos quatro crimes – exceto formação de quadrilha - sejam considerados como um só, na modalidade de continuidade delitiva. Nesse caso, só a pena mais grave é considerada e é acrescida de até dois terços.

A defesa de Samarane, que foi condenado a quase nove anos de prisão por gestão fraudulenta de instituição financeira e evasão de divisas, alega que a pena é "desproporcional e não foi adequadamente individualizada". Assim como Thomaz Bastos, o advogado Maurício de Oliveira Campos Junior argumenta que seu cliente não participou dos fatos pelos quais foi condenado e levanta a possibilidade de que os crimes sejam reconsiderados como continuidade delitiva ao final do julgamento.

continua após o anúncio

 

continua após o anúncio

iBest: 247 é o melhor canal de política do Brasil no voto popular

Assine o 247, apoie por Pix, inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista:

Comentários

Os comentários aqui postados expressam a opinião dos seus autores, responsáveis por seu teor, e não do 247

continua após o anúncio

Ao vivo na TV 247

Cortes 247