Polícia Federal vive crise sem precedentes

Presidente da Federação Nacional dos Policiais Federais, Marcos Wink, acusa direção da instituição de omissão na solução dos problemas do órgão 

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Agência Câmara - O presidente da Federação Nacional dos Policiais Federais, Marcos Wink, afirmou que a Polícia Federal vive uma crise nunca vista antes, em razão da omissão da direção da instituição na solução dos problemas do órgão.

Wink afirmou que a Polícia Federal (PF) tem, constitucionalmente, a função de reprimir e prevenir o crime, diferentemente das polícias Civil e Militar. No entanto, segundo ele, a PF tem deixado de lado a polícia preventiva e cuida apenas da repressão, por influência dos delegados. Ele citou as fronteiras como exemplo de áreas relegadas a segundo plano e que são essenciais na prevenção de crimes.

Wink, que representa 9 mil agentes, escrivães e papiloscopistas, também falou sobre a reestruturação das carreiras das três categorias."Nós vivemos há anos sem atribuições definidas, e a direção se omite. Ela engavetou projeto que resolveria a questão e nos empurrou para a greve", reclamou. A paralisação durou 69 dias e foi encerrada há pouco mais de um mês.

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Caça às bruxas

Após a greve, disse ele, os gestores da Polícia Federal estão fazendo uma caça às bruxas, com base em regimento disciplinar de 1964. Segundo Wink, cerca de 100 processos disciplinares foram instaurados. Ele citou o caso de uma líder sindical que está respondendo a dois procedimentos disciplinares e a três sindicâncias. O objetivo seria colocá-la na rua.

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Wink explicou que as três categorias querem ter suas funções definidas em lei, além de receber salários de nível superior. Segundo eles, essas são as três únicas categorias de nível superior, entre as que integram as carreiras típicas de Estado, que recebem salários de nível médio.

O sindicalista participa neste momento de audiência pública na Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado.
A reunião será realizada no Plenário 6.

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