Justiça manda soltar irmãos presos em operação da PF

Justiça Federal em São Paulo concedeu habeas corpus ao ex-diretor de Hidrologia da Agência Nacional de Águas (ANA) Paulo Rodrigues Vieira e ao ex-diretor da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) Rubens Carlos Vieira, acusados de chefiar esquema criminoso infiltrado em órgãos federais, investigada pela Operação Porto Seguro

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Bruno Bocchini
Repórter da Agência Brasil

São Paulo – A Justiça Federal em São Paulo concedeu, liminarmente, habeas corpus ao ex-diretor de Hidrologia da Agência Nacional de Águas (ANA) Paulo Rodrigues Vieira e ao ex-diretor da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) Rubens Carlos Vieira, acusados de chefiarem o esquema criminoso infiltrado em órgãos federais para favorecer interesses privados na tramitação de processos, descoberto pela Operação Porto Seguro, da Polícia Federal.

Com a decisão, do desembargador Nelton dos Santos, do Tribunal Regional Federal da 3ª Região, os irmãos Vieira – presos desde a última sexta-feira (23) – serão soltos. O desembargador, no entanto, determinou que Paulo e Rubens Vieira compareçam perante o juiz a cada 15 dias e estão proibidos de sair do país. Paulo está preso no 2º Batalhão de Choque da Polícia Militar, em São Paulo, e Rubens, no presídio da Papuda, em Brasília.

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"A decisão judicial é importante por reconhecer que o acusado não oferece perigo algum à ordem pública, não interfere no andamento do processo e tem plenas condições de se defender em liberdade", disse o advogado de Paulo, Pierpaolo Bottini, em nota. Rubens Vieira é defendido pelos advogados Karin Klempp e Fauzi Achoa.

Na última terça-feira (27), a procuradora da República Suzana Fairbanks, que coordenou a investigação no Ministério Público Federal (MPF) em São Paulo em conjunto com a Polícia Federal, apresentou parecer contra a revogação da prisão preventiva dos irmãos.

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"A documentação dos autos é muito característica, caracteriza muito a prática dos crimes por eles, e atualizada da prática do crime. Eles não param de cometer crimes. A polícia usa essa expressão quando pede, no relatório final, as prisões. O fundamento é que eles simplesmente não param de cometer crimes. E é o que a gente percebeu. É o tempo inteiro, é o modus operandi deles, está na vida deles. Eles só fazem isso, o tempo inteiro", disse em entrevista.

O terceiro irmão, Marcelo Vieira, só entrou hoje com o pedido de habeas corpus, e ainda não teve resposta. Ele está no Centro de Detenção Provisória de Pinheiros, em São Paulo.

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