Planalto distribui cargos por eleições de ministros em 2014

Governo de Dilma faz malabarismo para impedir a aproximação do PMDB com tucanos em Estados-chave para Gleisi Hoffmann (Casa Civil) e Fernando Pimentel (Desenvolvimento)

Planalto distribui cargos por eleições de ministros em 2014
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247 – Para segurar o apoio do PMDB e ainda defender os interesses de seus ministros, o governo Dilma tem feito um verdadeiro malabarismo, de olho em 2014. Leia na coluna de Vera Magalhães, do Painel, da Folha:

Quem dá mais?

O Planalto age para deter a aproximação do PMDB com tucanos em praças nas quais ministros de Dilma Rousseff devem disputar a eleição em 2014. No Paraná, de Gleisi Hoffmann (Casa Civil), o governo ofereceu cargo em Itaipu a Orlando Pessuti, que negocia ingresso na gestão de Beto Richa. Peemedebistas de Minas, em namoro com Antonio Anastasia, devem ser acomodados na Caixa Econômica Federal, mantendo a sigla na órbita de Fernando Pimentel (Desenvolvimento).
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Semeando 1

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Aliados de Blairo Maggi (MT) dizem que o senador foi sondado para assumir um ministério, num gesto para reintegrar o PR ao primeiro escalão. Ele esteve com Dilma duas vezes nesta semana: segunda-feira, no Paraná, e ontem, no Planalto.

Semeando 2

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Pelas conversas em curso, Maggi poderia ir tanto para a pasta da Agricultura quanto para o Desenvolvimento. Depois de ameaçar deixar o PR, o senador deve ficar no partido.

Aqui, não

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Para desalojar Mendes Ribeiro da Agricultura, Dilma teria de compensar o todo-poderoso PMDB. O titular da pasta, que se recupera após tratamento de um câncer, reagiu mal às articulações para sua substituição.

Bênção

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Depois de falar com a presidente, Maggi embarcou ontem à tarde para São Paulo, onde se reuniu com o ex-presidente Lula por mais de duas horas.

Superpoderes

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Para o PMDB, Aloizio Mercadante (Educação) é quem mais se empenha para preservar Marco Antônio Raupp na Ciência e Tecnologia. Ex-titular da pasta e fiador da indicação do sucessor, o petista desejaria manter influência nos programas do ministério.

Veto

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Integrantes da SBPC (Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência) desencorajam Dilma a entregar a pasta a Gabriel Chalita. Fizeram chegar à presidente que a indicação seria mal recebida na comunidade científica.

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