Adidos da PF e da Agricultura ganham mais do que Dilma
Funcionários do governo federal fora do país recebem vencimentos acima do teto salarial de R$ 26,7 mil; o salário mais alto foi o de Anísio Soares Vieira, em Caracas, na Venezuela, que recebeu R$ 36,8 mil em janeiro
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247 – Um grupo de adidos, mantido pela Polícia Federal (PF) e pelo Ministério da Agricultura mantêm no exterior, chega a receber salários maiores do que o da presidente da República - hoje em R$ 26.723,13.
De acordo com informações obtidas pelo Globo pela Lei de Acesso à Informação, em janeiro, o adido brasileiro da PF em Caracas, na Venezuela, Anísio Soares Vieira, recebeu US$ 18.513,12 líquidos, equivalente a R$ 36.841,11. O adido da PF em Roma, na Itália, Ângelo Fernandes Gioia, chegou a R$ 32.565,08.
Nessa lista também estão Emmanuel Henrique Balduíno de Oliveira, na Cidade do México; José Rita Martins Dorea, em Bogotá (Colômbia); Luiz Pontel de Souza, em Lisboa (Portugal); e Zulmar Pimentel dos Santos, em Assunção (Paraguai).
Além da remuneração, os adidos da PF têm direito ao ressarcimento de residência funcional. Ao todo, foram gastos US$ 527.528,95 em 2012 com esse benefício. Em janeiro de 2013, o valor chegou a US$ 58.825,12.
No Ministério da Agricultura, em novembro, quando são pagos salário e décimo terceiro, a maior remuneração bruta foi de Guilherme Antônio da Costa Júnior, adido agrícola da delegação brasileira na Organização Mundial do Comércio (OMC), em Genebra, na Suíça. Ele recebeu R$ 75.229,43. Em dezembro, ele também foi o adido da pasta com maior remuneração: R$ 36.154,75.
O Itamaraty não informa sua folha de pagamento por meio da Lei de Acesso à Informação.
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