“Maluquice”: é Gurgel, sobre adiar acórdão

"Nunca vi isso", diz procurador-geral da República sobre pleito de advogados dos condenados na Ação Penal 470;  "É inconcebível", insistiu Roberto Gurgel; pressa está em linha com o que quer o presidente do Supremo, Joaquim Barbosa, igualmente refratário aos pedidos dos defensores; se todas as assinaturas dos juízes do STF forem colhidas hoje, documento oficial com as condenações de 12 dos 25 réus será publicado amanhã

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247 _O procurador-geral da República, Roberto Gurgel, não poderia ter sido mais claro, na manhã desta terça-feira 16, sobre sua posição a respeito do pedido dos advogados dos condenados na Ação Penal 470. Eles solicitaram o adiamento por alguns dias da publicação do acórdão do julgamento, o mais longo do Supremo Tribunal Federal, de modo a conseguirem melhores argumentos para seus recursos, à luz dos dados técnicos do documento oficial com as sentenças.

"Suspender a publicação do acórdão é maluquice, isso é maluquice. O Ministério Público tem que olhar a situação de todos os réus e dos advogados. Normalmente, é um advogado por réu. Então não vejo nenhuma dificuldade (em adiar a publicação). Nunca vi isso. É inconcebível", detonou Gurgel. Ele ainda poderá recorrer das penas que considerar abaixo da sua expectativa, mas declarou que ainda não sabe se usará esse recurso legal.

Quase ao mesmo tempo, também à entrada da reunião do CNJ, o presidente do Supremo, Joaquim Barbosa, disse que ainda não decidiu se levará ao plenário, antes da publicação do acórdão, os pedidos das defesas dos réus.

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"Não, não decidi (se levarei ao plenário). O acórdão nem está pronto. Faltam algumas assinaturas. Os ministros precisam liberar e assinar", explicou. Se todos assinarem hoje, o documento que detalha as condenações de 12 dos 25 réus do processo poderá ser publicado amanhã. Caso Joaquim Barbosa decida esperar, o acórdão pode sair apenas na quinta.

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