PT barra movimento para anular condenações

Corrente majoritária, CNB impediu a obrigatoriedade do partido lançar oficialmente uma mobilização pela revisão do julgamento da Ação Penal 470, o chamado mensalão, que resultou nas prisões de José Dirceu, José Genoino e Delúbio Soares; argumento é de que a oposição usaria o episódio na campanha eleitoral, prejudicando a reeleição da presidente Dilma Rousseff

Corrente majoritária, CNB impediu a obrigatoriedade do partido lançar oficialmente uma mobilização pela revisão do julgamento da Ação Penal 470, o chamado mensalão, que resultou nas prisões de José Dirceu, José Genoino e Delúbio Soares; argumento é de que a oposição usaria o episódio na campanha eleitoral, prejudicando a reeleição da presidente Dilma Rousseff
Corrente majoritária, CNB impediu a obrigatoriedade do partido lançar oficialmente uma mobilização pela revisão do julgamento da Ação Penal 470, o chamado mensalão, que resultou nas prisões de José Dirceu, José Genoino e Delúbio Soares; argumento é de que a oposição usaria o episódio na campanha eleitoral, prejudicando a reeleição da presidente Dilma Rousseff (Foto: Realle Palazzo-Martini)


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247 - Argumentando que o episódio poderia ser usado pela oposição na campanha pela reeleição da presidente Dilma Rousseff, o PT conseguiu impedir a aprovação no 5º Congresso do partido de uma mobilização nacional para anular o julgamento da Ação Penal 470, o mensalão, que resultou na prisão de três expoentes do partidos, o ex-ministro José Dirceu, o ex-deputado José Genoino e o ex-tesoureiro Delúbio Soares. A proposta foi levantada pela corrente Trabalho, mas logo abortada pelo tendência majoritária, a Construindo um Novo Brasil (CNB).

Segundo reportagem do jornal O Estado de São Paulo (íntegra aqui), para impedir a aprovação da proposta, a CNB redigiu um texto alternativo oferecendo apoio às "iniciativas da militância e movimentos sociais em favor da reparação das injustiças e ilegalidades cometidas contra os companheiros condenados". O principal, porém, foi suprimido: a obrigação de fazer campanha pela revisão criminal pela anulação da "injusta sentença".

O irmão de Genoíno, deputado José Guimarães (PT-CE) não gostou. Disse que sua preocupação não é com a presidente Dlima Rousseff ou com o ex-presidente Lula. "O pessoal fala assim: ‘Vai incomodar a Dilma, o Lula.’ Dane-se. O PT não tem como fugir disso. Não adianta querer controlar senão a turma passa por cima." Apesar disso, ele considera desnecessário aprovar a obrigatoriedade de uma mobilização nacional pró anulação do julgamento, segundo o Estadão.

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