Justiça suspende direitos políticos de Arruda

Ex-governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda, e ex-secretário de Esportes e Lazer do DF, Agnaldo Silva de Oliveira, foram condenados pela contratação de um amistoso entre as seleções de futebol do Brasil e de Portugal em 19 de novembro de 2008, que não obedeceu os trâmites legais

BRASÍLIA, DF, BRASIL 06-05-2010  17h50: Ex-governador Jose Roberto Arruda saindo do Forum da Justiça Federal, após depor sobre o escandalo de violação do painel de votação do Senado Federal em 2001. Politica. Foto: Alan Marques / Folha imagem.
BRASÍLIA, DF, BRASIL 06-05-2010 17h50: Ex-governador Jose Roberto Arruda saindo do Forum da Justiça Federal, após depor sobre o escandalo de violação do painel de votação do Senado Federal em 2001. Politica. Foto: Alan Marques / Folha imagem. (Foto: Roberta Namour)


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Da Agência Brasil
O Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios divulgou na noite de ontem (17) que o ex-governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda, e ex-secretário de Esportes e Lazer do DF, Agnaldo Silva de Oliveira, foram condenados a pagar multa civil, à perda dos direitos políticos e à proibição de contratarem com o Poder Público. A decisão cabe recurso e foi tomada por sentença proferida por juiz da 1ª Vara de Fazenda Pública na sexta-feira (14).

A decisão foi proferida em Ação Civil Publica de Improbidade Administrativa proposta pelo Ministério Público do Distrito Federal e Territórios, que denúnciou que a contratação de um amistoso entre as seleções de futebol do Brasil e de Portugal em 19 de novembro de 2008 não obedeceu os trâmites legais.

Segundo a sentença da 1ª Vara de Fazenda Pública, Arruda teve os direitos políticos suspensos por quatro anos e Oliveira por três anos, a contar da data do trânsito em julgado. Os dois deverão pagar multa no valor equivalente a 50 vezes o salário que recebiam na época, "em favor do erário distrital, montante que deve ser acrescido de correção monetária pelo IPCA-E [Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo Especial] a contar de hoje [sexta-feira] e juros de mora de 1% ao mês". Arruda e Oliveira também estão proibidos de contratar com o Poder Público ou deles receber quaisquer benefícios ou incentivos fiscais.

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