Cubano do Mais Médicos se suicida em hotel

Segundo o Ministério da Saúde, o corpo do homem de 52 anos foi encontrado no quarto de um hotel da capital federal; ele era um dos mais de 7 mil profissionais cubanos que estão no Brasil como parte de um programa para trabalhar em comunidades e áreas rurais remotas do país

Segundo o Ministério da Saúde, o corpo do homem de 52 anos foi encontrado no quarto de um hotel da capital federal; ele era um dos mais de 7 mil profissionais cubanos que estão no Brasil como parte de um programa para trabalhar em comunidades e áreas rurais remotas do país
Segundo o Ministério da Saúde, o corpo do homem de 52 anos foi encontrado no quarto de um hotel da capital federal; ele era um dos mais de 7 mil profissionais cubanos que estão no Brasil como parte de um programa para trabalhar em comunidades e áreas rurais remotas do país (Foto: Roberta Namour)


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BRASÍLIA (Reuters) - Um médico cubano que trabalhava no programa do governo federal Mais Médicos cometeu suicídio em um hotel em Brasília, afirmou um porta-voz do Ministério da Saúde nesta segunda-feira.

O homem de 52 anos foi encontrado morto no quarto de um hotel da capital federal, e a polícia local disse que se tratava de um caso de suicídio, disse o porta-voz. O ministério não divulgou o nome do médico ou mais detalhes sobre a morte.

Ele era um dos mais de 7.000 cubanos que estão no Brasil como parte de um programa que contrata médicos estrangeiros e também brasileiros para trabalhar em comunidades e áreas rurais remotas do país.

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Desde o início no ano passado, o programa "Mais médicos" tem gerado controvérsias e alguns médicos brasileiros tentaram barrar a entrada de profissionais cubanos que, segundo eles, ameaçam minar os padrões da medicina no país.

A deserção de uma médica cubana por causa de salário baixo em fevereiro também gerou protestos por parte de alguns políticos da oposição que disseram que os médicos estavam sendo explorados.

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Nos termos de um acordo assinado com Cuba por meio da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), os cubanos recebem apenas um quinto dos 10.000 reais por mês que o Brasil paga a cada médico do programa. O resto vai para o Estado cubano.

Ainda assim, a maioria dos brasileiros que vivem em comunidades pobres e que há anos não tinham os cuidados básicos de saúde acolheu os médicos cubanos, reforçando a popularidade da presidente Dilma Rousseff, de acordo com pesquisas anteriores.

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Um funcionário da embaixada cubana em Brasília não estava imediatamente disponível para comentar o assunto.

(Reportagem de Alonso Soto)

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