Kennedy: desrespeito a Dirceu abre precedentes

"É injusto que Dirceu, que tem bom comportamento, de acordo com a penitenciária, tenha que esperar tanto para poder trabalhar", afirma jornalista; Kennedy Alencar acredita que "desrespeitar os direitos humanos de um preso, seja ele um poderoso político ou um criminoso de menor importância, abre um precedente para o desrespeito aos direitos humanos de todos os cidadãos"

"É injusto que Dirceu, que tem bom comportamento, de acordo com a penitenciária, tenha que esperar tanto para poder trabalhar", afirma jornalista; Kennedy Alencar acredita que "desrespeitar os direitos humanos de um preso, seja ele um poderoso político ou um criminoso de menor importância, abre um precedente para o desrespeito aos direitos humanos de todos os cidadãos"
"É injusto que Dirceu, que tem bom comportamento, de acordo com a penitenciária, tenha que esperar tanto para poder trabalhar", afirma jornalista; Kennedy Alencar acredita que "desrespeitar os direitos humanos de um preso, seja ele um poderoso político ou um criminoso de menor importância, abre um precedente para o desrespeito aos direitos humanos de todos os cidadãos" (Foto: Gisele Federicce)


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247 – O tratamento arbitrário dado ao ex-ministro José Dirceu, que cumpre pena no presídio da Papuda, em Brasília, abre precedentes para outros detentos e cidadãos em geral, acredita o jornalista e comentarista político Kennedy Alencar (assista ao seu comentário aqui). O ex-deputado tem tido os direitos humanos desrespeitados ao não receber autorização do STF para trabalhar, embora tenha sido condenado ao regime semiaberto e apresentando bom comportamento na detenção.

"É injusto que Dirceu, que tem bom comportamento, de acordo com a penitenciária, tenha que esperar tanto para poder trabalhar", afirma o jornalista. Kennedy Alencar acredita que "desrespeitar os direitos humanos de um preso, seja ele um poderoso político ou um criminoso de menor importância, abre um precedente para o desrespeito aos direitos humanos de todos os cidadãos".

Uma visita realizada na terça-feira 29 por deputados integrantes da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara, no entanto, atestou o contrário. Apesar de parlamentares da oposição, como Arnaldo Jordy (PPS) e Mara Gabrilli (PSDB), afirmarem que Dirceu tinha uma cela privilegiada e enxergarem "regalias" como chuveiro quente, TV e microondas, tudo se mostrou um jogo político.

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O relatório final dos deputados confirma que Dirceu não recebe tratamento diferenciado dos outros presos. Os objetos citados acima também estão presentes em outras celas, que não são maiores, de acordo com relato dos deputados Jean Wyllys (Psol-RJ) e Luiza Erundina (PSB-SP), cujas declarações, no entanto, não foram recebidas com atenção pela grande imprensa.

Em um relato detalhado sobre a visita, Wyllys explica que "é parte da política carcerária manter uma separação dos apenados cujos crimes tenham repercutido muito nos meios de comunicação", com o objetivo de "proteger a vida do apenado". E que, por isso, esses presos têm um "regime diferenciado de visitas", a fim de que seus parentes não sejam tomados por reféns (leia seu texto aqui).

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