Alves contesta livro sobre deputado fictício

Presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), anunciou que vai entrar com uma representação no CNJ contra o juiz Márlon Ribeiro, autor do livro O Nobre Deputado; a obra retrata um deputado fictício que compra votos, desvia recursos públicos e pratica diversos atos de corrupção; para Alves, “denúncias genéricas, sem indicação de nomes, minam as instituições fundamentais” e “reforça nos eleitores a falsa ideia de que a política nada lhes serve”

Presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), anunciou que vai entrar com uma representação no CNJ contra o juiz Márlon Ribeiro, autor do livro O Nobre Deputado; a obra retrata um deputado fictício que compra votos, desvia recursos públicos e pratica diversos atos de corrupção; para Alves, “denúncias genéricas, sem indicação de nomes, minam as instituições fundamentais” e “reforça nos eleitores a falsa ideia de que a política nada lhes serve”
Presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), anunciou que vai entrar com uma representação no CNJ contra o juiz Márlon Ribeiro, autor do livro O Nobre Deputado; a obra retrata um deputado fictício que compra votos, desvia recursos públicos e pratica diversos atos de corrupção; para Alves, “denúncias genéricas, sem indicação de nomes, minam as instituições fundamentais” e “reforça nos eleitores a falsa ideia de que a política nada lhes serve” (Foto: Roberta Namour)


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Luciano Nascimento - Repórter da Agência Brasil - O presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), anunciou que vai entrar com uma representação no Conselho Nacional de Justiça (CNJ) contra o juiz Márlon Ribeiro, autor do livro O Nobre Deputado.

Em pronunciamento, Alves rebateu reportagem exibida pelo programa Fantástico, da Rede Globo, sobre o livro, que retrata um deputado fictício, chamado Cândido Peçanha, que compra votos, desvia recursos públicos e pratica diversos atos de corrupção.

No pronunciamento, a reportagem, segundo Alves, incorre em “denúncias genéricas, sem indicação de nomes, minam as instituições fundamentais” e “reforça nos eleitores a falsa ideia de que a política nada lhes serve”.

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Parlamentares da oposição e da situação também chamaram de “genéricas” as informações apresentadas pela reportagem. O presidente da Câmara criticou ainda o uso de imagens das sessões da Câmara dos Deputados para ilustrar a atuação do personagem. “As diversas alusões a um deputado fictício, associadas a repetidas imagens no plenário da Câmara dos Deputados e do Palácio do Congresso traduzem exercício impróprio do direito de informar: sem possibilitar o direito de defesa, vilipendiam a imagem do Parlamento.”

Após o pronunciamento, os deputados fizeram um apelo para que Alves entrasse com um pedido de direito de resposta na emissora. O líder do DEM, deputado Mendonça Filho (DEM-PE), disse que a denúncia era gravíssima e cobrou que o juiz prove o que relatado no livro. “Se porventura existe alguém cometendo uma irregularidade que se aponte”. Já o vice-presidente da Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP), defendeu, que além da representação no CNJ, o juiz seja convidado a falar no Parlamento.

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“Caso as denúncias sejam verídicas, que se abra comissão parlamentar de inquérito (CPI), ou se tome outras medidas cabíveis,” argumentou.

O deputado Chico Alencar (PSOL-RJ) saiu em defesa do juiz e alegou que os deputados estão extrapolando, uma vez que a reportagem é “baseada, no livro do juiz, que é uma obra de ficção com elementos da realidade, mas que apresenta as coisas de forma genérica", disse, porém criticou a reportagem.

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