Após caso suspeito, GDF vai comprar kits de ebola

A Secretaria de Saúde do Distrito Federal anunciou que vai comprar, com dispensa de licitação, o material para atendimento a pacientes portadores da doença; embora não haja casos confirmados no Brasil até o momento, a medida preventiva se faz necessária; no último dia 23, um caso suspeito ocorreu em Brasília, quando um comissário de bordo panamenho foi internado em hospital particular da Asa Sul com febre e náuseas; a unidade de saúde chegou a ser isolada, mas a Secretaria de Saúde descartou a possibilidade de ebola

Membro de equipe médica prova um traje de proteção para Ebola em um hospital de Shenzen, na província de Guangdong, China. 22/10/2014. REUTERS/Stringer
Membro de equipe médica prova um traje de proteção para Ebola em um hospital de Shenzen, na província de Guangdong, China. 22/10/2014. REUTERS/Stringer (Foto: Leonardo Araújo)


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Brasília 247 - A Secretaria de Saúde do Distrito Federal anunciou que vai comprar, com dispensa de licitação, 2,3 mil kits para atendimento a pacientes com ebola. Eles ficarão disponíveis no Hospital Regional da Asa Norte, referência nesse tipo de doença.

Cada kit tem protetor facial com viseira flexível, óculos de proteção, botas de PVC, macacão impermeável, avental de napa e saco vermelho para coleta de resíduo hospitalar. Os valores, de acordo com a pasta, ainda não foram estipulados.

Segundo a pasta, após a escolha da empresa fornecedora e da emissão da nota de empenho, os materiais deverão ser entregues em duas etapas. A primeira delas em até 15 dias depois da compra. A segunda, passado um mês.

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O Brasil registrou três suspeitas da doença. Um guineano deu entrada em uma UPA de Cascavel, no interior do Paraná, no dia 9 deste mês relatando febre. Seguindo o protocolo da Organização Mundial de Saúde, o homem fez dois testes – os dois deram negativo.
Depois, um jovem de 22 anos deu entrada em uma UPA de Foz do Iguaçu, também no Paraná, no dia 16, relatando sintomas da doença. O prédio foi temporariamente fechado, e o paciente, isolado. Quando a secretaria constatou que ele havia viajado para China, Dubai, Líbano e Itália – nenhuma dessas localidades foi afetada pela epidemia do vírus –, a suspeita foi descartada. Ele tinha hepatite A.

O terceiro caso suspeito ocorreu em Brasília, no dia 23 de outubro. Um comissário de bordo panamenho foi internado em um hospital particular da Asa Sul com febre e náuseas. A unidade de saúde também chegou a ser isolada, mas a Secretaria de Saúde descartou o caso porque exames comprovaram que ele tinha uma infecção intestinal e não esteve nos países com surto da doença.

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