Janot: Congresso só terá nomes após denúncia

O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, decidiu não abrir para os parlamentares a lista de nomes que fazem parte das delações premiadas de Paulo Roberto Costa e Alberto Youssef; segundo ele, isso só ocorrerá depois que ele formalizar sua denúncia ao Supremo Tribunal Federal; o presidente da CPI da Petrobras protestou; "Janot colocou que o sigilo só poderia ser quebrado após a denúncia. Mas o acesso é um direito que nós temos", disse o senador Vital do Rêgo (PMDB/PB)

Brasília – O Supremo Tribunal Federal (STF) julga os novos recursos da Ação Penal 470, o processo do mensalão. Os ministros analisam os segundos embargos de declaração de dez réus. Na foto, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot
Brasília – O Supremo Tribunal Federal (STF) julga os novos recursos da Ação Penal 470, o processo do mensalão. Os ministros analisam os segundos embargos de declaração de dez réus. Na foto, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot (Foto: Leonardo Attuch)


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Brasília 247 - Os parlamentares bem que tentaram, mas não terão acesso aos nomes que fazem parte das delações premiadas de Paulo Roberto Costa, ex-diretor da Petrobras, e do doleiro Alberto Youssef.

De acordo com o procurador-geral Rodrigo Janot, a lista só será tornada pública após sua denúncia ao Supremo Tribunal Federal – o que gerou protestos entre integrantes da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito da Petrobras.

"Janot colocou que o sigilo só poderia ser quebrado após a denúncia. Mas o acesso é um direito que nós temos", disse o senador Vital do Rêgo (PMDB-PB). A informação foi prestada ainda aos parlamentares Rubens Bueno (PPS/PR) e Agripino Maia (DEM/RN), segundo reportagem de Rubens Valente"Janot disse que só depois da denúncia. Não estimou quando isso vai ocorrer", confirmou Bueno. "O ponto fundamental para a CPI desse caso todo são as delações", disse Agripino.

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De acordo com a reportagem, "do atual estágio da investigação até a denúncia, há um longo caminho, que inclui a tomada de depoimentos, checagem de dados e diligências. Na melhor das hipóteses, esses procedimentos devem demorar muitos meses. Na pior, alguns anos."

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