PT é derrotado em proposta da reforma política

Presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB) cria comissão especial para discutir proposta que prevê o voto facultativo, o fim da reeleição para cargos executivos e a coincidência das datas das eleições, além de um sistema misto de financiamento das campanha; votação de derrotou PT, PV, PCdoB, Psol e outros partidos; “Se nós não sinalizarmos que queremos votar uma reforma política, todos aqueles que discursaram e falaram que ela é prioritária teriam cometido um engodo. É preciso que a gente dê um passo. Se esse passo, por si só, não for suficiente, deveremos dar tantos passos quantos necessários para que seja suficiente”, disse Cunha

Presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB) cria comissão especial para discutir proposta que prevê o voto facultativo, o fim da reeleição para cargos executivos e a coincidência das datas das eleições, além de um sistema misto de financiamento das campanha; votação de derrotou PT, PV, PCdoB, Psol e outros partidos; “Se nós não sinalizarmos que queremos votar uma reforma política, todos aqueles que discursaram e falaram que ela é prioritária teriam cometido um engodo. É preciso que a gente dê um passo. Se esse passo, por si só, não for suficiente, deveremos dar tantos passos quantos necessários para que seja suficiente”, disse Cunha
Presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB) cria comissão especial para discutir proposta que prevê o voto facultativo, o fim da reeleição para cargos executivos e a coincidência das datas das eleições, além de um sistema misto de financiamento das campanha; votação de derrotou PT, PV, PCdoB, Psol e outros partidos; “Se nós não sinalizarmos que queremos votar uma reforma política, todos aqueles que discursaram e falaram que ela é prioritária teriam cometido um engodo. É preciso que a gente dê um passo. Se esse passo, por si só, não for suficiente, deveremos dar tantos passos quantos necessários para que seja suficiente”, disse Cunha (Foto: Roberta Namour)


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Agência Câmara de Notícias - O Plenário da Câmara dos Deputados aprovou nesta terça-feira a admissibilidade da proposta de reforma política (Proposta de Emenda à Constituição 352/13) e deve instalar nesta quarta-feira a comissão especial que vai discutir o tema. O presidente da Câmara, Eduardo Cunha, garantiu que será um debate amplo – outras PECs serão apensadas à PEC 352 para discussão durante a comissão especial, enquanto projetos de lei serão votados em Plenário junto com o resultado da comissão.

A proposta aguardava votação de admissibilidade na Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) desde o ano passado, mas não foi votada por conta da obstrução de alguns partidos, como o PT. Por isso, houve a decisão de levar o tema ao Plenário. Eduardo Cunha destacou que a votação desta terça é o primeiro passo para a aprovação de uma proposta até setembro deste ano, a tempo de aplicação nas eleições de 2016.

“Se nós não sinalizarmos que queremos votar uma reforma política, todos aqueles que discursaram e falaram que a reforma política é prioritária teriam cometido um engodo. É preciso que a gente dê um passo. Se esse passo, por si só, não for suficiente, deveremos dar tantos passos quantos necessários para que seja suficiente”, ressaltou Cunha.

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A votação de ontem derrotou PT, PV, PCdoB, Psol e outros partidos. Contrários ao texto da PEC 352/13, esses partidos tentaram inviabilizar a votação, mas cederam depois do comprometimento de que a comissão não estará restrita apenas a essa proposta.

Temas polêmicos

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Dois temas da PEC causaram polêmica durante a discussão em Plenário: a manutenção do sistema de financiamento misto – público e privado – para as campanhas eleitorais e a cláusula de desempenho que pode tirar do Congresso partidos menores.

O deputado Henrique Fontana (PT-RS) disse que a PEC 352/13 é a “antirreforma política”. “Essa emenda surgiu quando a Ordem dos Advogados foi ao Supremo Tribunal Federal pedir a inconstitucionalidade do financiamento de empresas em eleições e, agora, querem constitucionalizar o financiamento de empresas”, criticou.

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O líder do PV, deputado Sarney Filho (MA), criticou a cláusula de desempenho e defendeu a pluralidade ideológica do Parlamento . “É uma proposta que visa implantar o tripatidarismo, não é uma proposta que o povo brasileiro quer”, disse.

Início do debate

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Os favoráveis à admissibilidade, por outro lado, ressaltaram que a votação apenas autoriza o início da discussão da PEC e não significa apoio a qualquer tema defendido pelo texto. “É só o início da conversa”, disse o deputado Marcus Pestana (PSDB-MG). “A PEC pode ser virada do avesso. Teremos audiências públicas, discussões”, completou.

A oposição aproveitou para levantar incoerência no discurso do PT, já que a mensagem da presidente Dilma Rousseff lida nesta segunda-feira na sessão de abertura do ano legislativo lista a reforma política como prioridade. “A reforma política está sendo desmoralizada pelo seu partido aqui hoje, ou seja, o PT não tem compromisso com o que sua presidente assina”, acusou o líder da Minoria, deputado Bruno Araújo (PSDB-PE).

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O novo líder do governo, deputado José Guimarães (PT-CE), rebateu as críticas e negou que o governo tenha sido contra a votação na CCJ. “Patrocinei um acordo na CCJ para a votação da admissibilidade. Por que não foi votado? Por conta de um processo de cassação em curso. Não venham imputar ao PT”, disse.

A PEC 352/13 foi elaborada pelo Grupo de Trabalho (GT) de Reforma Política, coordenado pelo ex-deputado Cândido Vaccarezza (PT-SP). Além do financiamento e da cláusula de barreira, a proposta prevê o voto facultativo; muda a regra para coligações; estabelece o fim da reeleição para presidente, governador e prefeitos; e a coincidência das datas das eleições a cada quatro anos.

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