Ex-secretário da Receita é investigado pela PF

O ex-secretário da Receita Federal, Otacílio Cartaxo, é um dos alvos da Polícia Federal na Operação Zelotes, que investiga um esquema de sonegação fiscal que pode chegar a R$ 19 bilhões; Cartaxo foi monitorado porque seu genro, Leonardo Siade Manzan, é um dos sócios da consultoria SBS, que atuaria justamente em processos do Conselho Administrativo de Recursos Fiscais, o Carf; entre eles os que envolvem os cancelados das multas da Gerdau, de R$ 4 bilhões, e do banco Safra, de mais de R$ 700 milhões; na casa do genro de Cartaxo foram apreendidos R$ 800 mil em dinheiro

O ex-secretário da Receita Federal, Otacílio Cartaxo, é um dos alvos da Polícia Federal na Operação Zelotes, que investiga um esquema de sonegação fiscal que pode chegar a R$ 19 bilhões; Cartaxo foi monitorado porque seu genro, Leonardo Siade Manzan, é um dos sócios da consultoria SBS, que atuaria justamente em processos do Conselho Administrativo de Recursos Fiscais, o Carf; entre eles os que envolvem os cancelados das multas da Gerdau, de R$ 4 bilhões, e do banco Safra, de mais de R$ 700 milhões; na casa do genro de Cartaxo foram apreendidos R$ 800 mil em dinheiro
O ex-secretário da Receita Federal, Otacílio Cartaxo, é um dos alvos da Polícia Federal na Operação Zelotes, que investiga um esquema de sonegação fiscal que pode chegar a R$ 19 bilhões; Cartaxo foi monitorado porque seu genro, Leonardo Siade Manzan, é um dos sócios da consultoria SBS, que atuaria justamente em processos do Conselho Administrativo de Recursos Fiscais, o Carf; entre eles os que envolvem os cancelados das multas da Gerdau, de R$ 4 bilhões, e do banco Safra, de mais de R$ 700 milhões; na casa do genro de Cartaxo foram apreendidos R$ 800 mil em dinheiro (Foto: Leonardo Attuch)


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247 - O ex-secretário da Receita Federal, Otacílio Cartaxo, é um dos alvos da Polícia Federal na Operação Zelotes, que investiga um esquema de sonegação fiscal que pode chegar a R$ 19 bilhões.

Cartaxo foi monitorado porque seu genro, Leonardo Siade Manzan, é um dos sócios da consultoria SBS, que atuaria justamente em processos do Conselho Administrativo de Recursos Fiscais, o Carf. Na sua casa, foram apreendidos R$ 800 mil em dinheiro.

Pela SBS, passaram operações como a da Gerdau, suspeita de pagar R$ 50 milhões para eliminar uma dívida de R$ 4 bilhões, e do banco Safra, suspeito de pagar R$ 28 milhões para se livrar de uma penalidade de mais de R$ 700 milhões.

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Num dos relatórios da Operação Zelotes, os policiais afirmam que a relação com o sogro conferia a Manzan "grande prestígio e influência dentro do Carf, o que ele exerce sem pudor", segundo revelam os jornalistas Fábio Brandt, Murilo Alves, Andreza Matais e Fausto Macedo, do jornal Estado de S. Paulo.

Os policiais informam, ainda, que Cartaxo, responsável pela pauta de julgamentos do Carf, teria agido diretamente para que o processo de R$ 4 bilhões da Gerdau não sofresse nenhum tipo de adiamento.

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Em nota, a Gerdau afirma que a negociação era feita por "escritórios externos" e que o pagamento estaria condicionado ao "êxito e ao respeito à legalidade".

No caso Gerdau, a empresa pagaria um real para cada 80 reais abatidos na multa, ou seja, R$ 50 milhões para R$ 4 bilhões. O empresário Jorge Gerdau é o principal mantenedor do Instituto Millenium, que difunde ideiais conservadoras e liberais na imprensa brasileira (saiba mais aqui).

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