Câmara aprova urgência para votação da terceirização

Presidente da Câmara, deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), marcou sessão extraordinária da Câmara para a manhã desta quarta-feira (8) a fim de discutir e debater o projeto de lei que regulamenta a terceirização (PL) 4.330/04, antes de outras proposições que estão na pauta de votações; ontem, entidades contrárias à aprovação do texto fizeram uma manifestação em frente ao Congresso, que terminou em confronto entre com a polícia militar e a legislativa: "Quando mais agridem, mais dá vontade de votar. Cada vez que há uma pressão dessa, exercida de forma indevida, o plenário tem de responder votando", afirmou Cunha

Presidente da Câmara, deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), marcou sessão extraordinária da Câmara para a manhã desta quarta-feira (8) a fim de discutir e debater o projeto de lei que regulamenta a terceirização (PL) 4.330/04, antes de outras proposições que estão na pauta de votações; ontem, entidades contrárias à aprovação do texto fizeram uma manifestação em frente ao Congresso, que terminou em confronto entre com a polícia militar e a legislativa: "Quando mais agridem, mais dá vontade de votar. Cada vez que há uma pressão dessa, exercida de forma indevida, o plenário tem de responder votando", afirmou Cunha
Presidente da Câmara, deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), marcou sessão extraordinária da Câmara para a manhã desta quarta-feira (8) a fim de discutir e debater o projeto de lei que regulamenta a terceirização (PL) 4.330/04, antes de outras proposições que estão na pauta de votações; ontem, entidades contrárias à aprovação do texto fizeram uma manifestação em frente ao Congresso, que terminou em confronto entre com a polícia militar e a legislativa: "Quando mais agridem, mais dá vontade de votar. Cada vez que há uma pressão dessa, exercida de forma indevida, o plenário tem de responder votando", afirmou Cunha (Foto: Roberta Namour)


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Iolando Lourenço - Repórter da Agência Brasil

O plenário da Câmara aprovou na noite de ontem (7) o requerimento para votação em regime de urgência do projeto de lei que regulamenta a terceirização (PL) 4.330/04, de autoria do ex-deputado Sandro Mabel. Foram 316 votos a favor, 166 contra e 3 abstenções. Com a aprovação da urgência, o PL está pronto para ser votado antes de outras proposições que estão na pauta de votações da Câmara.

O presidente da Câmara, deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), marcou sessão extraordinária da Câmara para a manhã desta quarta-feira (8) a fim de discutir e debater o projeto. Segundo ele, a votação está prevista para a sessão ordinária da Câmara na parte da tarde, ressalvadas as emendas e destaques que visam a alterar o texto aprovado pelos deputados. Cunha informou que a votação desses dispositivos ficará para terça-feira (14) da próxima semana.

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Segundo o relator do projeto, deputado Arthur Maia (SDD-BA), a regulamentação da terceirização atinge o setor privado e também as empresas públicas, de economia mista, suas subsidiárias e controladas na União, nos estados, no Distrito Federal e nos municípios. O texto do relator prevê que a terceirização possa ocorrer em relação a qualquer atividade da empresa.

O ex-líder do PT e ex-presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), deputado Vicentinho (PT-SP), disse que é autor de um projeto que trata do mesmo assunto, mas que sua proposta restringe a terceirização a áreas não vitais das empresas, ou seja, limita onde pode haver terceirização. Segundo ele, a proposta em análise “é uma maneira inteligente de oficializar a precarização dos trabalhadores”.

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Arthur Maia disse que os trabalhadores estão exagerando na crítica ao projeto da terceirização. Segundo ele, a terceirização é uma realidade no Brasil e sua regulamentação vai acabar com a insegurança jurídica e dar competitividade às empresas. "Estão criando um quadro de terror e um cenário apocalíptico que não se confirmou em nenhum país que regulamentou a questão”.

Ontem, entidades contrárias à aprovação do projeto fizeram manifestações em vários estadosl. Em frente ao Congresso, chegou a ocorrer um confronto entre manifestantes e a polícia militar e a legislativa.

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