Guimarães: impeachment é posição de 'direita truculenta'

Ao solicitar respeito ao que chamou de “jogo democrático”, o líder do governo na Câmara dos Deputados, José Guimarães (PT), disse nesta segunda (6) que falar em impeachment “parece piada” e uma postura de uma oposição e de uma direita truculenta; "Querem governar o Brasil, ganhem primeiro a eleição. A democracia tem regras, qualquer coisa fora disso é uma ameaça ao Estado Democrático de Direito", afirmou; Guimarães rebateu ainda as críticas de que há crise na articulação do governo com a base aliada no Congresso  

Ao solicitar respeito ao que chamou de “jogo democrático”, o líder do governo na Câmara dos Deputados, José Guimarães (PT), disse nesta segunda (6) que falar em impeachment “parece piada” e uma postura de uma oposição e de uma direita truculenta; "Querem governar o Brasil, ganhem primeiro a eleição. A democracia tem regras, qualquer coisa fora disso é uma ameaça ao Estado Democrático de Direito", afirmou; Guimarães rebateu ainda as críticas de que há crise na articulação do governo com a base aliada no Congresso
 
Ao solicitar respeito ao que chamou de “jogo democrático”, o líder do governo na Câmara dos Deputados, José Guimarães (PT), disse nesta segunda (6) que falar em impeachment “parece piada” e uma postura de uma oposição e de uma direita truculenta; "Querem governar o Brasil, ganhem primeiro a eleição. A democracia tem regras, qualquer coisa fora disso é uma ameaça ao Estado Democrático de Direito", afirmou; Guimarães rebateu ainda as críticas de que há crise na articulação do governo com a base aliada no Congresso   (Foto: Valter Lima)


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Luciano Nascimento - Repórter da Agência Brasil

Ao solicitar respeito ao que chamou de “jogo democrático”, o líder do governo na Câmara dos Deputados, José Guimarães (PT-CE), disse hoje (6) que falar em impeachment “parece piada” e uma postura de uma oposição e de uma direita truculenta. “Querem governar o Brasil, ganhem primeiro a eleição. A democracia tem regras, qualquer coisa fora disso é uma ameaça ao Estado Democrático de Direito”.

Guimarães rebateu ainda as críticas de que há crise na articulação do governo com a base aliada no Congresso. De acordo com o líder, a articulação política comandada pelo pelo vice-presidente, Michel Temer, vai bem. [Tem quem diga]: tira o Temer, tira isso, tira aquilo, como alguém do PMDB disse. Mas, em um momento como esse, [de dificuldades na economia], nós aprovarmos o ajuste fiscal da forma como aprovamos aqui, tem que ser motivo de comemoração”, disse.

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Ao falar sobre a votação em segundo turno da reforma política prevista para esta semana na Câmara, Guimarães informou que o governo não vai tomar posição, como fez durante a votação em primeiro turno, quando defendeu o fim da doação de empresas a campanhas políticas. “A presidenta [Dilma Rousseff] considera que a reforma política é essencial para o país, agora o governo não vai ser intrometer na hora da votação, porque se trata de uma questão no âmbito dos partidos”.

Guimarães disse também que o governo vai tentar um acordo para a votação da Medida Provisória (MP) 671/15, que trata da renegociação das dívidas dos clubes de futebol. Segundo ele, há muitas divergências entre os deputados e o governo trabalhará para um entendimento com o texto do relator, Otavio Leite (PSDB-RJ), mas defendendo um prazo para a renegociação, manter a taxa Selic como índice de reajuste e mais transparência na gestão dos clubes.

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O petista criticou a aprovação, no Senado, do projeto que concede aumento de 53% a 78,56% para o Judiciário, por ser incompatível com o equilíbrio fiscal e a realidade da economia brasileira. “Acabamos de votar o ajuste. Nós apertamos, conseguimos ajustar. Mas é claro que os resultados não saem em dez dias ou na outra semana como alguns querem”.

Na avaliação de Guimarães, a repercussão do ajuste só vai aparecer no último trimestre de deste ano e começo de 2016. “Nós não podemos agora botar com uma mão e tirar com a outra, isso pode levar a uma quebradeira geral”, disse. Segundo o líder, o governo vai discutir com o Judiciário um reajuste mais alinhado com a realidade econômica, mas defenderá que o projeto seja vetado pela presidenta se não houver entendimento.

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