Cunha acusa Janot de obrigar delator a mentir

Em nota, o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) questionou o motivo de o ex-consultor da Toyo Setal Júlio Camargo só ter relatado denuncia de propina agora e afirmou ainda que o Palácio do Planalto e o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, “podem estar por trás” da acusação: " É muito estranho, às vésperas da eleição do Procurador Geral da República e às vésperas de pronunciamento meu em rede nacional, que as ameaças ao delator tenham conseguido o efeito desejado pelo Procurador Geral da República, ou seja, obrigar o delator a mentir”; Janot rebateu: ‘a PGR não tem qualquer ingerência sobre a pauta de audiências do Poder Judiciário, tampouco sobre o teor dos depoimentos prestados perante o juiz Sergio Moro’

Em nota, o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) questionou o motivo de o ex-consultor da Toyo Setal Júlio Camargo só ter relatado denuncia de propina agora e afirmou ainda que o Palácio do Planalto e o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, “podem estar por trás” da acusação: " É muito estranho, às vésperas da eleição do Procurador Geral da República e às vésperas de pronunciamento meu em rede nacional, que as ameaças ao delator tenham conseguido o efeito desejado pelo Procurador Geral da República, ou seja, obrigar o delator a mentir”; Janot rebateu: ‘a PGR não tem qualquer ingerência sobre a pauta de audiências do Poder Judiciário, tampouco sobre o teor dos depoimentos prestados perante o juiz Sergio Moro’
Em nota, o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) questionou o motivo de o ex-consultor da Toyo Setal Júlio Camargo só ter relatado denuncia de propina agora e afirmou ainda que o Palácio do Planalto e o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, “podem estar por trás” da acusação: " É muito estranho, às vésperas da eleição do Procurador Geral da República e às vésperas de pronunciamento meu em rede nacional, que as ameaças ao delator tenham conseguido o efeito desejado pelo Procurador Geral da República, ou seja, obrigar o delator a mentir”; Janot rebateu: ‘a PGR não tem qualquer ingerência sobre a pauta de audiências do Poder Judiciário, tampouco sobre o teor dos depoimentos prestados perante o juiz Sergio Moro’ (Foto: Roberta Namour)


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247 – Acusado pelo ex-consultor da Toyo Setal Júlio Camargo de pedir propina na Lava Jato, o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), disparou contra procurador-geral da República, Rodrigo Janot.

Em depoimento à Justiça Federal do Paraná nesta quinta, Camargo afirmou que foi pressionado por Cunha a pagar US$ 10 milhões em propinas para que um contrato de navios-sonda da Petrobras fosse viabilizado. Ele teria pedido US$ 5 milhões em sua cota pessoal.

Cunha rebateu e questionou o motivo de só ter relatado denúncia agora. "O delator [Camargo] já fez vários depoimentos, onde não havia confirmado qualquer fato referente a mim, sendo certo ao menos quatro depoimentos. [...] Desminto com veemência as mentiras do delator e o desafio a prová-las", escreveu o peemedebista no comunicado. Ele afirmou ainda que o Palácio do Planalto e o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, “podem estar por trás” da acusação.

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Em nota, Janot também contestou a declaração.

Leia a íntegra da nota divulgada por Eduardo Cunha:

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NOTA À IMPRENSA

Com relação à suposta nova versão atribuída ao delator Júlio Camargo, tenho a esclarecer o que se segue:

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1- O delator já fez vários depoimentos, onde não havia confirmado qualquer fato referente a mim, sendo certo ao menos quatro depoimentos.

2- Após ameaças publicadas em órgãos da imprensa, atribuídas ao Procurados Geral da República, de anular a sua delação caso não mudasse a versão sobre mim, meus advogados protocolaram petição no STF alertando sobre isso.

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3- Desminto com veemência as mentiras do delator e o desafio a prová-las.

4- É muito estranho, às vésperas da eleição do Procurador Geral da República e às vésperas de pronunciamento meu em rede nacional, que as ameaças ao delator tenham conseguido o efeito desejado pelo Procurador Geral da República, ou seja, obrigar o delator a mentir.

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Deputado Eduardo Cunha

Presidente da Câmara dos Deputados

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Leia abaixo nota divulgada pela Procuradoria-Geral da República:

Nota de esclarecimento

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A Procuradoria-Geral da República esclarece que o depoimento prestado na presente data por Júlio Camargo à Justiça Federal do Paraná não tem qualquer relação com as investigações (inquéritos) em trâmite no âmbito do Supremo Tribunal Federal. A audiência referente à ação penal da primeira instância - que tem réu preso, ou seja, tem prioridade de julgamento - foi marcada pelo juiz federal Sergio Moro há semanas (em 19 de junho), a pedido da defesa de Fernando Soares, e a PGR não tem qualquer ingerência sobre a pauta de audiências do Poder Judiciário, tampouco sobre o teor dos depoimentos prestados perante o juiz.

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