Lula diz que vai tirar o país da lama e alerta: ‘quem acha que pode me proibir de algo pode se preparar’

Em discurso durante o 33º Congresso da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação, em Brasília, o ex-presidente questionou retoricamente quem seria capaz de tirar o país da "lama" e foi prontamente respondido pelos participantes do evento, que gritavam "Lula! Lula!"; "Essa é uma discussão que faremos em 2017", disse o petista; "Este ano quem acha que vai me proibir de fazer as coisas nesse país pode se preparar. Eu vou voltar a rodar esse país", afirmou

Em discurso durante o 33º Congresso da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação, em Brasília, o ex-presidente questionou retoricamente quem seria capaz de tirar o país da "lama" e foi prontamente respondido pelos participantes do evento, que gritavam "Lula! Lula!"; "Essa é uma discussão que faremos em 2017", disse o petista; "Este ano quem acha que vai me proibir de fazer as coisas nesse país pode se preparar. Eu vou voltar a rodar esse país", afirmou
Em discurso durante o 33º Congresso da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação, em Brasília, o ex-presidente questionou retoricamente quem seria capaz de tirar o país da "lama" e foi prontamente respondido pelos participantes do evento, que gritavam "Lula! Lula!"; "Essa é uma discussão que faremos em 2017", disse o petista; "Este ano quem acha que vai me proibir de fazer as coisas nesse país pode se preparar. Eu vou voltar a rodar esse país", afirmou (Foto: Gisele Federicce)


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Por Maria Carolina Marcello

BRASÍLIA (Reuters) - O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou nesta quinta-feira que se a ex-presidente Dilma Rousseff cometeu um erro, foi o de conferir isenções bilionárias a empresas para manter a política de inclusão social e criar empregos, negando que sua sucessora ou o PT tenham "quebrado" o país.

Lula, que não assumiu uma candidatura à Presidência da República nas próximas eleições, mas num ato falho chegou a referir-se a si mesmo como "candidato", defendeu as conquistas de seu governo e de Dilma e prometeu, à plateia que o ouvia no 33º Congresso da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação, "rodar" o país.

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O ex-presidente aproveitou a fala, muitas vezes interrompidas por gritos de "Lula presidente", para voltar a defender a possibilidade de novas eleições ainda neste ano, acrescentando que só terá "credibilidade" para resgatar o país aquele que sair das urnas.

"Não podemos aceitar é eles tentarem provar que nós quebramos o país. Quando eles falam que a Dilma fez gastança demais, e não aparece um empresário para defender a Dilma, eles deveriam ter coragem de dizer que o grande equívoco da companheira Dilma foi fazer desoneração de quase 500 bilhões de reais em quatro anos para manter a política de geração de empregos", disse Lula.

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"A Dilma fez isso para manter o pagamento da inclusão social, para fazer subsídio para o Minha Casa, Minha Vida", afirmou, acrescentando que "quem quebrou o país, na verdade, foram os golpistas".

Dilma foi afastada do cargo por um impeachment decidido pelo Congresso, que julgou ilegais manobras fiscais que ficaram conhecidas como "pedaladas". A ex-presidente, assim como Lula e outras lideranças políticas hoje na oposição consideram que ela foi vítima de um golpe.

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Ainda que não tenha lançado sua candidatura, Lula discursou como tal, e, enquanto citava conquistas das gestões petistas, ao perceber os óculos que escorregavam, referiu-se a si mesmo como um "candidato" que " não sabe segurar os óculos".

Depois, quando questionou retoricamente quem seria capaz de tirar o país da "lama", foi prontamente respondido pelos participantes do evento, que gritavam "Lula! Lula!".

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"Essa é uma discussão que faremos em 2017", disse. "Este ano quem acha que vai me proibir de fazer as coisas nesse país pode se preparar. Eu vou voltar a rodar esse país", disse, em outro momento.

Nome forte para as próximas eleições, aparecendo em primeiro lugar nas simulações de primeiro turno na última pesquisa Datafolha, Lula é alvo de cinco ações penais, três delas originadas a partir da Lava Jato. Aliados e simpatizantes do ex-presidente vêem nas ações da Justiça uma tentativa de interditá-lo politicamente.

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"Só temos uma coisa a fazer: é lutar, lutar, lutar, lutar e conquistar o direito do povo de votar para presidente da República outra vez, quem sabe em 2017", defendeu, despedindo-se da plateia com um "até a nossa vitória".

Mas nem todos os participantes do Congresso ovacionaram Lula. Assim que começou sua fala, um grupo de cerca de 15 integrantes da Central Sidical e Popular, a CSP-Conlutas, ligada ao PSTU, deixou o auditório em protesto contra o ex-presidente.

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Segundo uma das manifestantes, a CSP-Conlutas fez oposição de esquerda aos governo de Dilma e Lula e questiona que tenha havido progressos na educação nessas gestões. A Central também se opõe ao governo Michel Temer.

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