Entre cargos no GDF e fidelidade partidária, PPS-DF fica com os cargos de Agnelo

Nas redes sociais há cobranças ao PPS nacional quanto à presença do partido na base do governador de Goiás, Marconi Perilo. Lá a situação seria tão ou mais grave do que em Brasília, mas a executiva nacional não tomou ainda nenhuma posição



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O fisiologismo de algumas "lideranças" do PPS-DF está falando mais alto. Para fugir ao enquadramento decidido pela direção nacional do PPS de obrigar a legenda no Distrito Federal a sair da base da "Turma da Mudança" de Agnelo, dirigentes do partido, bem aquinhoados em cargos no Governo do Distrito Federal, estão preferindo deixar o partido, ou ao menos se licenciar da agremiação. Assim, estariam desobrigados a cumprirem as determinação da executiva nacional do partido.

De seu lado, Agnelo usa o poder da caneta para manter seu apoio político. Entre as legendas e seus programas partidários e a materialidade dos cargos públicos, alguns pepessistas, bem pragmáticos, optam por continuar controlando a máquina pública do GDF.

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Na semana passada, por unanimidade de seus membros, a executiva do PPS nacional, descontente com os rumos do governo do Distrito Federal e preocupada com as denuncias de corrupção que estão sendo lançadas contra Agnelo Queiroz, determinou o rompimento com o GDF e a imediata entrega de cargos.

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Parecia, assim, um grito de independência e em prol da moralidade pública. Mas os day-after não foi bem assim. A primeira reação veio do secretário de Justiça, Alírio Neto. Ele decidiu ficar na equipe de Agnelo e pediu licença da legenda, em 26/4. Há rumores de que ele poderia migrar para o PMDB do vice-governador, Tadeu Filippelli.

Agoras, segundo informa o blog da jornalista Lílian Tahan, dois membros do partido vão deixar a legenda: o diretor do Procon-DF, Oswaldo Morais, e o administrador do Guará, Carlos Nogueira. Eles estariam trocando o PPS pelo PHS e, desta maneira, continuar com seus empreguinhos e com a máquina política do GDF, que em época de eleição sempre propicia mais visibilidade. O partido conta ainda com a presença, nos quadros do governo, do administrador de Planaltina, Nilvan Vasconcelos, e os deputados distritais Claudio Abrantes e Luzia de Paula, esta última membro da CPI da Arapongagem. Não se sabe ainda como eles irão se portar diante da decisão partidária.

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Goiás

Nas redes sociais há cobranças ao PPS nacional, na pessoa do seu presidente deputado Roberto Freire, quanto à questão do governador de Goiás, Marconi Perilo. Lá a situação seria tão ou mais grave do que em Brasília, mas a executiva nacional não teria tomado nenhuma iniciativa de se afastar do governo Perilo. Faltaria assim, coerência política por parte do PPS? Ou a posição em Brasília é apenas fruto da velha e tradicional picuinha entre PT e PPS?

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Só o PPS com seus atos e atitudes poderá responder.

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