Historiador desaparecido curtia ‘vibe’ em Pirenópolis

Bruno Lotti entrou em contato com a mãe em Goiânia após uma testemunha telefonar à polícia de Brasília, por volta das 22 horas de sábado, afirmando ter visto um jovem com as características do desaparecido sentado na calçada de uma rua da cidade turística

Historiador desaparecido curtia ‘vibe’ em Pirenópolis
Historiador desaparecido curtia ‘vibe’ em Pirenópolis (Foto: Divulgação)


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Goiás247_ O historiador Bruno Mendonça Lotti da Cunha reapareceu. Ele estava em Pirenópolis (GO) quando telefonou para a mãe, Osmeire Mendonça da Silva, 50, ontem, que foi à cidade e o levou para a Goiânia. Bruno estava sumido desde a última segunda-feira, quando não compareceu mais ao trabalho, no Cedoc do jornal Correio Brasiliense, e inexplicavelmente deixou de fazer contato com parentes e amigos.

O desaparecimento súbito do jovem de 25 anos e a repercussão do caso na imprensa mobilizaram os esforços da 2ª Delegacia de Polícia (Asa Norte), que promoveu uma caçada ao jovem goiano. Agora, o delegado Rodrigo Pires espera que Bruno compareça ao DP e faça a prova de vida, para que o caso de desaparecimento seja efetivamente encerrado.

A polícia falou com a mãe de Bruno, autora da ocorrência policial, mas ela afirmou que o filho só irá se apresentar na delegacia no momento oportuno.

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Curiosamente, Bruno entrou em contato com a mãe em Goiânia após uma testemunha telefonar à polícia, por volta das 22 horas de sábado, afirmando ter visto um jovem com as características do desaparecido sentado na calçada da Rua do Lazer de Pirenópolis. A testemunha chegou a abordar essa pessoa, que negou ser o historiador. Mesmo diante da negativa, uma equipe do 2º DP se dirigiu à cidade turística, distante cerca de 120 quilômetros de Brasília. A polícia também avisou o pai de Bruno, Geraldo Lázaro da Cunha Júnior, que também foi a Pirenópolis (aparentemente a mãe de Bruno não relatou o telefonema do filho ao pai). Realizou-se uma ampla busca pelas ruas e pousadas da cidade, mas o rapaz não foi encontrado.

A polícia suspeitava que Bruno pudesse estar ou ter passado por Pirenópolis, pois a verificação da movimentação financeira do cartão de crédito do historiador indicava pagamento feito a uma empresa de nome Piri Pousada, que poderia ser uma mera identificação comercial, já que não há na cidade nenhum estabelecimento com esse nome.

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Durante as investigações, em que a polícia não descartou nenhuma hipótese, chegou-se a investigar um possível envolvimento de Bruno com drogas, possibilidade afastada pela namorada dele, a professora Bianca Póvoa, 33: "Não é a vibe (onda) dele."

Descrito em reportagens do Correio Brasiliense como um funcionário responsável, Bruno, segundo relatos de testemunhas ouvidas pela Polícia Civil, estava insatisfeito com o emprego, que pagava um salário aproximado de R$ 1.300.

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