Vitapan, de Cachoeira, livre de arresto judicial

Contraventor tem mais uma vitória na Justiça: Tribunal Regional Federal acompanha voto do desembargador Tourinho Neto e nega indisponibilidade do patrimônio do laboratório Vitapan, localizado em Anápolis (GO); já é a terceira vez que o Ministério Público Federal tenta bloquear os bens da indústria controlada por pessoas vinculadas ao contraventor

Vitapan, de Cachoeira, livre de arresto judicial
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Goiás 247 - O contraventor Carlinhos Cachoeira obteve mais uma vitória na Justiça. O Tribunal Regional Federal da Primeira Região (TRF-1) decidiu na tarde de quarta-feira, 23, manter livres de qualquer bloqueio judicial os bens da Vitapan, empresa do ramo farmacêutico que é controlada por pessoas do grupo do contraventor.

Já é a terceira vez que o Ministério Público Federal tenta, sem sucesso, congelar os bens da empresa, liberados desde o dia 15 de novembro do ano passado – informa reportagem do Estadão.

Os desembargadores da Segunda Seção do tribunal foram unânimes em acompanhar o voto do relator Tourinho Neto, o mesmo que concedeu habeas corpus a Cachoeira. Tourinho é favorável a deixar os recursos da empresa livres de qualquer restrição imposta pela Justiça.

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Os magistrados decidiram ainda emitir ordem ao juiz de primeira instância Alderico Rocha dos Santos, de Goiás, para que mantenha os bens desbloqueados. Em caso de descumprimento da decisão, o próprio tribunal autorizará a medida.

A reportagem do Estadão afirma que o procurador regional da República Carlos Alberto Vilhena Coelho é favorável ao bloqueio e tentou provar que a empresa pertence de fato a Cachoeira e teria sido usada num esquema de lavagem de dinheiro.

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"Com efeito, a qualquer momento os proprietários, de fato e de direito, da Vitapan Indústria Farmacêutica Ltda. poderão alienar suas cotas societárias, ocultar valores atualmente mantidos em instituições financeiras ou mesmo modificar lançamentos contábeis para mascarar a atividade supostamente ilícita de branqueamento de capitais, o que esvaziará a medida cautelar de sequestro", alegou.

A Vitapan teve os bens bloqueados inicialmente em 29 de fevereiro de 2012, quando foi deflagrada a Operação Monte Carlo. No dia 13 de junho, a defesa da empresa conseguiu liberar os bens.

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Em 23 de outubro, a Justiça Federal expediu nova ordem de bloqueio, que foi derrubada pela decisão do desembargador Tourinho Neto menos de um mês depois.

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