"Mulheres do Ceará com Dilma" vão às ruas defender a presidente
As integrantes do movimento "Mulheres do Ceará com Dilma" ocuparam o tradicional cruzamento das avenidas Antonio Sales com Rui Barbosa, tradicional ponto de encontro dos partidos de esquerda nas campanhas eleitorais, para distribuir adesivos em defesa da presidente Dilma Rousseff
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Em meio ao clima de golpe articulado pelos setores conservadores e de direita, o movimento "Mulheres do Ceará com Dilma" fez ontem à noite, adesivaço de apoio à presidente Dilma Rousseff. As mulheres, com apoio de jovens, se reuniram no tradional ponto de encontro dos setores de esquerda nas campanhas eleitorais de Fortaleza, o cruzamento das avenidas Antonio Sales e Rui Barbosa, na Aldeota. Segundo Nazaré Antero, uma das integrantes do grupo, o obetivo é defender a democracia e garantir o respeito à vontade popular que elegeu, legitimamente, a presidente em 2014. "Estamos aqui pela democracia e pela governabilidade. Não podemos entregar o Brasil para um capitalismo selvagem internacional que quer se apossar do nosso pré sal e das nossas riquezas". Outra integrante do movimento afirmou que "não aguentava mais ficar parada, sem reagir, diante das investidas da direita". Segundo ela, a receptividade foi além das expectativas. "Com tudo que a mídia divulga, pensamos que seríamos até agredidas aqui, mas resolvemos vir de qualquer jeito, para dar a cara a tapa. Mas, a receptividade foi boa, com muitas pessoas pedindo nossos adesivos. Apenas três ou quatro pessoas foram agressivas. E nós abordamos muitas pessoas que pararam no sinal."
O movimento promete nova atividade para sexta-feira, a partir das 18 horas, no mesmo local.
Mulheres do Ceará com Dilma é um movimento surgido em 2014, na Copa do Mundo, em repúdio às agressões sofridas pela presidente Dilma Rousseff na abertura do evento. É composto de lideranças feministas do Ceará e tem tido, desde a sua criação, uma permanente atuação política. São mais de 70 mulheres que atuam orgânicamente nas redes sociais e em atividades de rua, na defesa da presidente. As integrantes consideram que os ataques à presidente Dilma Rousseff tem por trás, um forte componente machista e ofendem todas as mulheres e não só à presidente.
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