Sarney tem livro recusado e privilégio exposto

Editor alemão diz que vai jogar fora edição que acaba de imprimir do livro Saraminda, do ex-presidente e acadêmico José Sarney; Thomas Neumann conta que  tinha a promessa de compra de 500 exemplares do livro pelo consulado do Brasil em Frankfurt; ao saber que acordo não será cumprido, anunciou o novo destino para a obra: incineração; diplomacia, agora, tenta solucionar o caso; primeiro, na verdade, busca entender como essa promessa pode ser feita; sem compra oficial, alemão diz que "não há demanda pela obra"; literatura do absurdo na vida real? 

Editor alemão diz que vai jogar fora edição que acaba de imprimir do livro Saraminda, do ex-presidente e acadêmico José Sarney; Thomas Neumann conta que  tinha a promessa de compra de 500 exemplares do livro pelo consulado do Brasil em Frankfurt; ao saber que acordo não será cumprido, anunciou o novo destino para a obra: incineração; diplomacia, agora, tenta solucionar o caso; primeiro, na verdade, busca entender como essa promessa pode ser feita; sem compra oficial, alemão diz que "não há demanda pela obra"; literatura do absurdo na vida real? 
Editor alemão diz que vai jogar fora edição que acaba de imprimir do livro Saraminda, do ex-presidente e acadêmico José Sarney; Thomas Neumann conta que  tinha a promessa de compra de 500 exemplares do livro pelo consulado do Brasil em Frankfurt; ao saber que acordo não será cumprido, anunciou o novo destino para a obra: incineração; diplomacia, agora, tenta solucionar o caso; primeiro, na verdade, busca entender como essa promessa pode ser feita; sem compra oficial, alemão diz que "não há demanda pela obra"; literatura do absurdo na vida real?  (Foto: Marco Damiani)


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247 - O ex-presidente José Sarney está mais uma vez na berlinda. O editor alemão Thomas Neumann divulgou em Frankfurt que pretende jogar fora a edição que ele acaba de fazer o livro Saraminda, de Sarney, em razão do não cumprimento de um acordo difícil de entender: o consulado brasileiro na cidade havia se comprometido a comprar 500 exemplares da obras, mas no momento final retirou essa promessa, acossado por impedimentos legais. Como réplica, Neumann disse que, diante do prejuízo iminente, estava tomando sua atitude radical.

O cônsul do Brasil em Frankfurt, Marcelo Jardim, disse que entrará em contato com Thomas Neumann, da editora Königshausen & Neumann, para discutir o futuro dos volumes já impressos de Saraminda, romance do ex-presidente José Sarney.

Neumann resolveu não distribuir a primeira edição do livro, já impressa, depois que o consulado do Brasil deixou de cumprir contrato que previa a aquisição de 500 exemplares.

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Para a editora, as chances de amortizar seus investimentos por meio das vendas nas livrarias são baixas, porque "não há demanda pela obra".

O acordo entre o consulado e a editora, que normalmente publica livros científicos, foi assinado no ano passado, quando o diplomata Cezar Amaral, porta-voz da Presidência na gestão Sarney, estava à frente do consulado.

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Participante da negociação com a editora para a publicação da obra, que foi traduzida por Markus Sahr — com bolsa concedida pela Biblioteca Nacional — foi também a então chefe do setor cultural, Rita Rios Bonfim, transferida mais tarde para o setor de passaportes.

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