Wagner Moura sobre sotaque em 'Narcos': 'fiz o melhor que pude'

Protagonista da série "Narcos", que estreou na Netflix, em 28 de agosto, Wagner Moura, que interpreta o traficante Pablo Escobar, tem recebido elogios, mas também críticas por sua atuação, sobretudo em relação ao sotaque do brasileiro; em depoimento à Folha, o ator comentou o assunto: "Desculpe, não há muito o que falar. Acho que não cabe ficar me justificando de críticas. O trabalho está aí, tem gente que gosta e gente que não gosta, assim é que funciona esse negócio. Claro que meu espanhol não é igual ao espanhol falado por um paisa [alguém da região] de Medellín. Tampouco é tão bom quanto o de qualquer um que fala essa língua desde que nasceu. Te garanto, no entanto, que fiz o melhor que pude", afirmou

Protagonista da série "Narcos", que estreou na Netflix, em 28 de agosto, Wagner Moura, que interpreta o traficante Pablo Escobar, tem recebido elogios, mas também críticas por sua atuação, sobretudo em relação ao sotaque do brasileiro; em depoimento à Folha, o ator comentou o assunto: "Desculpe, não há muito o que falar. Acho que não cabe ficar me justificando de críticas. O trabalho está aí, tem gente que gosta e gente que não gosta, assim é que funciona esse negócio. Claro que meu espanhol não é igual ao espanhol falado por um paisa [alguém da região] de Medellín. Tampouco é tão bom quanto o de qualquer um que fala essa língua desde que nasceu. Te garanto, no entanto, que fiz o melhor que pude", afirmou
Protagonista da série "Narcos", que estreou na Netflix, em 28 de agosto, Wagner Moura, que interpreta o traficante Pablo Escobar, tem recebido elogios, mas também críticas por sua atuação, sobretudo em relação ao sotaque do brasileiro; em depoimento à Folha, o ator comentou o assunto: "Desculpe, não há muito o que falar. Acho que não cabe ficar me justificando de críticas. O trabalho está aí, tem gente que gosta e gente que não gosta, assim é que funciona esse negócio. Claro que meu espanhol não é igual ao espanhol falado por um paisa [alguém da região] de Medellín. Tampouco é tão bom quanto o de qualquer um que fala essa língua desde que nasceu. Te garanto, no entanto, que fiz o melhor que pude", afirmou (Foto: Valter Lima)


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247 - Protagonista da série "Narcos", que estreou na Netflix, em 28 de agosto, Wagner Moura, que interpreta o traficante Pablo Escobar, tem recebido elogios, mas também críticas por sua atuação, sobretudo em relação ao sotaque do brasileiro.

Procurado pela Folha, Moura afirmou não se sentir à vontade em comentar algo que, para ele, não precisa ser rebatido. Disse entender que seu domínio do espanhol não equivale ao de um nativo e pediu que sua fala não fosse editada pelo jornal. Por isso, o jornal publicou o depoimento dele na íntegra:

"Desculpe, não há muito o que falar. Acho que não cabe ficar me justificando de críticas. O trabalho está aí, tem gente que gosta e gente que não gosta, assim é que funciona esse negócio.

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"Narcos" tem recebido críticas consagradoras mundo afora e não creio também que tenha que agradecê-las ou achar que estão todas certas. Posso dizer o seguinte: eu gosto muito da série e tenho muito orgulho do trabalho que fiz. Em "Narcos", a maioria dos personagens colombianos é interpretada por atores que falam com outros sotaques. Luiz Gusmaán é porto-riquenho, Paulina Garcia é chilena, Paulina Gaitán é mexicana, Alberto Ammann é argentino...

Claro que meu espanhol não é igual ao espanhol falado por um paisa [alguém da região] de Medellín. Tampouco é tão bom quanto o de qualquer um que fala essa língua desde que nasceu. Te garanto, no entanto, que fiz o melhor que pude.

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Veja bem: Benicio del Toro, por exemplo, fez um Pablo Escobar extraordinário falando inglês no filme "Paradise Lost". E Pablo nunca falou inglês na vida. "Narcos" é uma série feita para o mundo inteiro, não só para a Colômbia. Já imaginávamos, claro, que ia haver alguma polêmica lá, pelo simples fato de eu ser brasileiro e de Escobar ser um personagem fundamental nesse país.

Apesar disso, foi emocionante a acolhida que tive por parte de todos os colombianos que trabalharam na série. Acho que eles respeitaram meu comprometimento com o personagem e com a história deles. E, sinceramente, isso para mim já valeu. O único espanhol que eu sei é o que aprendi em Medellin. Veja: quando fiz JK [em minissérie sobre o presidente da Globo, exibida em 2006], tentei pincelar o sotaque mineiro sem nunca forçar. Também não era perfeito como o de alguém que nasceu em Belo Horizonte.

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O mesmo com o cearense de "Praia do Futuro", com o paulista de Carandiru, com o pernambucano de "Deus é Brasileiro" ou o carioca de "Paraíso Tropical". Não foi diferente com o paisa de "Narcos". Claro que um ator tem que tentar chegar o mais próximo possível do personagem em todos os aspectos humanos, inclusive, se for o caso, da prosódia. Mas eu acho, sinceramente, que há coisas bem mais importantes que o sotaque."

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