Dono da Geração Editorial, que vai publicar Hitler, lembra que até Pessoa era racista
Luiz Fernando Emediato, que se prepara para lançar no Brasil o polêmico "Minha Luta", de Adolf Hitler, lembra que até o poeta português Fernando Pessoa era "racista, colonialista e escravagista"; "Racismo, anti-semitismo, preconceito e discriminação contra gays e mulheres era comum até entre intelectuais ainda no início do século XX. Até Fernando Pessoa - um gigante da poesia - era racista e preconceituoso", postou Emediato em seu Facebook; em outro texto, ele lembra que a ministra alemã da educação voltou a defender a introdução do estudo de 'Mein Kampf' na escolaridade obrigatória alemã; "Já no Brasil... Um juiz do Rio proíbe a circulação e venda do livro", critica
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247 - O jornalista Luiz Fernando Emediato, dono da editora Geração Editorial, que se prepara para lançar no Brasil a edição do livro "Minha Luta", de Adolf Hitler, afirmou nesta quinta-feira, 4, que até o escritor português Fernando Pessoa era "racista, colonialista e escravagista".
"Racismo, anti-semitismo, preconceito e discriminação contra gays e mulheres era comum até entre intelectuais ainda no início do século XX. Até Fernando Pessoa - um gigante da poesia - era racista e preconceituoso. Desprezava negros, considerava mulheres seres de "espírito" inferior e, em pleno século XX, era colonialista e escravagista", escreveu Emediato em sua página no Facebook, ao compartilhar post do portal Geledés sobre o assunto (leia aqui).
Em outro posto, o editor critica a decisão da Justiça do Rio de Janeiro, que determinou a retirada do livro de Hitler já publicado pela editora Centauro, das livrarias do Rio.
"Enquanto isso, na Alemanha... "A ministra alemã da educação voltou a defender a introdução do estudo de Mein Kampf na escolaridade obrigatória alemã, como já fizera no passado. “Trata-se de um importante instrumento de educação política”, argumentou Johanna Wanke à rádio pública alemã, RTL. “Os liceus são o lugar indicado para que, com a ajuda dos professores, seja divulgada esta edição comentada de um livro sobre o qual existem muitos mitos”, concluiu." Já no Brasil... Um juiz do Rio proíbe a circulação e venda do livro", afirma.
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