“Nosso trabalho é tão digno quanto qualquer outro”, diz sambista Marquinhos Oswaldo Cruz
O sambista Marcos Sampaio de Alcântara, o Marquinhos de Oswaldo Cruz, falou à Estação Sabiá, da TV 247, e defendeu os músicos, que hoje voltam a ser chamados de vagabundos por muitos; "Nosso trabalho é tão digno quanto qualquer outro", disse; ele também falou do seu trabalho pela recuperação da memória da cultura dos bairros do subúrbio; assista
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247 - Marcos Sampaio de Alcântara, o Marquinhos de Oswaldo Cruz, criou o Trem do Samba para homenagear o Dia Nacional do Samba, em 2 de dezembro, inspirado por Paulo da Portela, que voltava do trabalho cantando no trem com seus companheiros para exorcizar a perseguição ao samba. Sambista, cantor e compositor carioca, Marquinhos defendeu os músicos – "nosso trabalho é tão digno quanto qualquer outro" – que hoje voltam a ser chamados de vagabundos por muitos, e falou do seu trabalho pela recuperação da memória da cultura dos bairros do subúrbio.
Militante do samba e da cultura negra, questionador inquieto dos padrões impostos pela indústria cultural, Marquinhos lidera uma série de movimentos em prol da valorização do samba e do seu bairro de Oswaldo Cruz, no subúrbio.
Para que não acabem as diversas formas de pensar o mundo em função de um pensamento hegemônico atrasado, ele sugere que para cada igreja neopentecostal aberta, se abra também uma roda de samba, um cinema, um espaço de jongo, maracatu, carimbo, um teatro de rua. Para que não se perca a identidade, a cidadania e o pertencimento.
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