Gestora prevê Ibovespa a 100 mil com vitória tucana

Corrida eleitoral dá início a apostas de analistas de mercado sobre os impactos que cada presidenciável causaria na economia e nos ativos financeiros; nesta quinta, a Legan Asset Management previu que uma eventual vitória do tucano Aécio Neves (PSDB-MG) levaria o Índice Bovespa dos atuais 52 mil pontos para a marca de seis dígitos; reeleição de Dilma, segundo os mesmos analistas, colocaria o Ibovespa em 40 mil pontos; não custa lembrar que foi com Lula, antes alvo de desconfiança, que o mercado acionário brasileiro viveu seu melhor momento; reportagem é a primeira da parceria entre o 247 e o portal Infomoney

Corrida eleitoral dá início a apostas de analistas de mercado sobre os impactos que cada presidenciável causaria na economia e nos ativos financeiros; nesta quinta, a Legan Asset Management previu que uma eventual vitória do tucano Aécio Neves (PSDB-MG) levaria o Índice Bovespa dos atuais 52 mil pontos para a marca de seis dígitos; reeleição de Dilma, segundo os mesmos analistas, colocaria o Ibovespa em 40 mil pontos; não custa lembrar que foi com Lula, antes alvo de desconfiança, que o mercado acionário brasileiro viveu seu melhor momento; reportagem é a primeira da parceria entre o 247 e o portal Infomoney
Corrida eleitoral dá início a apostas de analistas de mercado sobre os impactos que cada presidenciável causaria na economia e nos ativos financeiros; nesta quinta, a Legan Asset Management previu que uma eventual vitória do tucano Aécio Neves (PSDB-MG) levaria o Índice Bovespa dos atuais 52 mil pontos para a marca de seis dígitos; reeleição de Dilma, segundo os mesmos analistas, colocaria o Ibovespa em 40 mil pontos; não custa lembrar que foi com Lula, antes alvo de desconfiança, que o mercado acionário brasileiro viveu seu melhor momento; reportagem é a primeira da parceria entre o 247 e o portal Infomoney (Foto: Leonardo Attuch)


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Por Arthur Ordones, do Portal Infomoney

SÃO PAULO – Entre setembro e outubro de 2009, o Ibovespa, principal índice da bolsa paulista, estava na casa dos 50.000 pontos. Hoje, o índice continua no mesmo patamar, tendo fechado a 53.100 pontos nesta quarta-feira (02) - ou seja, o indicador está andando de lado há muito tempo.

De acordo com Ivan Kraiser, gestor da Legan Asset Management, uma gestora de fundos com R$ 510 milhões sob administração, um dos possíveis gatilhos para o Ibovespa conseguir mudar de patamar seria a alternância de governo na eleição presidencial de 2014. “Interferências governamentais pegam boa parte do índice: Petrobras (PETR4), Vale (VALE5), elétricas... Então mesmo com as empresas descontadas, acho que elas devem continuar caindo, porque a falta de confiança está grande. Ninguém vai comprar só porque está barato em um cenário como esses”, afirmou em entrevista ao InfoMoney.

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Segundo Kraiser, no preço de hoje da bolsa, está a reeleição da Dilma, porém, se ela for reeleita, vai cair ainda mais. “Volta para casa dos 40 mil pontos”, disse. “No entanto, com uma vitória do PSDB, do Aécio Neves, o Ibovespa chega a 100 mil pontos. Faz cinco anos que a bolsa está em 50 mil pontos, então se tivermos uma mudança de cenário político, ela pode subir muito. Eduardo Campos e Aécio Neves são os nomes que o mercado mais compraria”, completou.

Petrobras pode dobrar de preço com Aécio
Para o especialista, a empresa que mais se beneficiaria com uma vitória do PSDB é a Petrobras. “A maior alta vai ser da Petrobras. Ela dobra de preço rapidamente. Uma vitória do Aécio leva a PETR4 à quase R$ 40”, afirmou. Atualmente o papel tem oscilado entre R$ 18 e R$ 19. A estatal se beneficiaria porque perde muito dinheiro com a política de Dilma de usá-la para controlar a inflação, mantendo os preços dos combustíveis vendidos pela Petrobras defasados em relação à cotação do petróleo no mercado internacional.

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De acordo com o gestor, as estatais, de modo geral, irão subir muito com esse cenário. “A Eletrobras (ELET6) pode ser resgatada, com uma privatização do que sobrou. Tudo que sofreu intervenções da Dilma terá a confiança resgatada”, completou.

Ainda segundo ele, o que também sofre intervenções do governo é a política monetária do Banco Central, o que deve melhorar com a vitória da oposição. “O juros deve continuar subindo. O ciclo de aperto ainda não se encerrou e vai para algo próximo de 10%. Talvez eles não ultrapassem a barreira psicológica dos dois dígitios, é mais uma coisa na qual a presidente interfere”, afirmou.

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Candidatura de Marina irá ajudar oposição
Para Kraiser, a permanência de José Serra no PSDB, anunciada anteontem, é positiva para o candidato Aécio Neves. No entanto, a rejeição da criação do partido de Marina Silva, o Rede Sustentabilidade, seria negativa para Aécio - o julgamento acontece hoje no TSE.

Mas o gestor lembra que, mesmo em caso de derrota, Marina poderia sair candidata por outro partido, o que aumentaria as chances de haver segundo turno nas próximas eleições. “A Marina é uma provocadora de segundo turno. A criação do partido dela foi rejeitada, por enquanto, mas ela vai se candidatar de qualquer jeito, nem que seja por outro partido, pois ela tem muito voto e é um nome importante hoje”, disse.

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A Legan Asset Management
No início de setembro deste ano, a gestora de recursos italiana, Azimut, anunciou uma joint venture com a Legan. Por meio da AZ International Holdings, comprou 50% da holding brasileira que controla a Legan por cerca de € 3 milhões. “Foi a primeira compra que eles fizeram no Brasil, mas acredito que eles podem fazer mais, via Legan ou não. A história deles no Brasil vai ser a de uma consolidação de fundos, criando uma asset com um porte grande”, explicou Kraiser.

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Hoje a gestora é composta por cinco sócios, sendo que a equipe inteira possui 13 pessoas e deve chegar a 20 em breve. O time de gestores tem R$ 510 milhões de patrimônio sob gestão, sendo que a especialidade da asset são fundos exclusivos. “São 17 fundos, cada um com o perfil da família ou grupo de amigos. Temos também 3 fundos abertos, um conservador multimercado, chamado de Legan Low Vol FIM, que busca distorções de taxas na bolsa; o moderado, chamado de Legan Special FIM, que tem operações de long & short; e o Legan Xpress Total Return FIM, que é agressivo e fica direcional em bolsa: 100% comprado, 100% vendido ou fazendo long & short. Este último é para quem quer tomar mais risco em busca de uma rentabilidade maior”, contou.

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Segundo ele, o objetivo de todos é superar o CDI. “O primeiro está rendendo 120% do CDI, o segundo 150% e o terceiro 200%. Quanto maior o risco, maior o retorno, tem sido assim”, finalizou o gestor.

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