Gasolina sobe 4% à meia noite. Diesel sobe 8%

Petrobras ainda não obteve do governo autorização para gatilho automático nos preços, mas conseguiu reajustar a gasolina e o diesel a partir da zero hora deste sábado

Petrobras ainda não obteve do governo autorização para gatilho automático nos preços, mas conseguiu reajustar a gasolina e o diesel a partir da zero hora deste sábado
Petrobras ainda não obteve do governo autorização para gatilho automático nos preços, mas conseguiu reajustar a gasolina e o diesel a partir da zero hora deste sábado (Foto: Leonardo Attuch)


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247 - O debate no governo sobre a nova fórmula de reajuste dos combustíveis ainda não chegou ao fim, mas a Petrobras obteve autorização para reajustar os preços a partir da zero hora deste sábado. A gasolina vai aumentar 4% e o diesel 8%.

Comandada por Graça Foster, a Petrobras apresentou uma proposta para alinhar os preços domésticos ao mercado internacional, mas a presidente Dilma Rousseff e o ministro Guido Mantega ainda não bateram o martelo, em razão dos riscos de impacto inflacionário.

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Abaixo, reportagem da Reuters:

Petrobras eleva gasolina em 4% e diesel em 8%; aprova política de preços 

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SÃO PAULO/RIO DE JANEIRO, 29 Nov (Reuters) - A Petrobras anunciou nesta sexta-feira elevação do preço da gasolina nas refinarias em 4 por cento e do diesel em 8 por cento, já atendendo aos princípios de uma nova política de preços a ser implementada pela empresa.

O reajuste entrará em vigor às 0h de 30 de novembro, segundo fato relevante.

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"Por razões comerciais, os parâmetros da metodologia de precificação serão estritamente internos à companhia", disse a empresa na nota.

A metodologia pretende assegurar que os indicadores de endividamento e alavancagem da Petrobras retornem aos limites estabelecidos no Plano de Negócios 2013-2017 em até 24 meses, considerando o crescimento da produção de petróleo e a aplicação da política de preços de combustíveis, segundo a estatal.

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Outro objetivo é alcançar, em prazo compatível, a convergência dos preços no Brasil com as referências internacionais, disse a Petrobras.

A petroleira informou ainda que não quer "repassar a volatilidade dos preços internacionais ao consumidor doméstico".

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(Por Gustavo Bonato e Sabrina Lorenzi)

 

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