Economista não vê risco de rebaixamento do Brasil

"Só uma hecatombe fará o Brasil perder o grau de investimento no atual governo. Tudo é possível, mas terá de acontecer algo extremo para haver um rebaixamento do país", diz o economista Mauro Leos, responsável pelo departamento de América Latina da Moody's, uma das maiores agências internacionais de classificação de risco; ele prevê o crescimento da economia brasileira em 2014 em torno de 2%, o que considera preocupante, mas diz que "se o governo fizer o feijão com razão", já será uma grande contribuição para diminuir a pressão do mercado

"Só uma hecatombe fará o Brasil perder o grau de investimento no atual governo. Tudo é possível, mas terá de acontecer algo extremo para haver um rebaixamento do país", diz o economista Mauro Leos, responsável pelo departamento de América Latina da Moody's, uma das maiores agências internacionais de classificação de risco; ele prevê o crescimento da economia brasileira em 2014 em torno de 2%, o que considera preocupante, mas diz que "se o governo fizer o feijão com razão", já será uma grande contribuição para diminuir a pressão do mercado
"Só uma hecatombe fará o Brasil perder o grau de investimento no atual governo. Tudo é possível, mas terá de acontecer algo extremo para haver um rebaixamento do país", diz o economista Mauro Leos, responsável pelo departamento de América Latina da Moody's, uma das maiores agências internacionais de classificação de risco; ele prevê o crescimento da economia brasileira em 2014 em torno de 2%, o que considera preocupante, mas diz que "se o governo fizer o feijão com razão", já será uma grande contribuição para diminuir a pressão do mercado (Foto: Valter Lima)


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247 – O economista Mauro Leos, responsável pelo departamento de América Latina da Moody's, uma das maiores agências internacionais de classificação de risco, afirma, em entrevista à revista Época, que "só uma hecatombe fará o Brasil perder o grau de investimento no atual governo". "Tudo é possível, mas terá de acontecer algo extremo para haver um rebaixamento do país", diz Leos.

Ele diz que o rebaixamento só se daria se economia brasileira tivesse um desempenho muito negativo. "O crescimento e o superavit primário terão de ser bem menores, e o peso da dívida pública em relação ao PIB muito maior que nossas previsões. Se isso acontecer, teremos de sentar e discutir o que faremos. Agora, se for para fazer uma mudança, será primeiro de perspectiva, de estável para negativa, antes de o Brasil perder o grau de investimento. Se o cenário ficar dentro do previsto, essa avaliação deverá ficar para 2015. Para ser honesto, ainda é cedo para fazer projeções para 2015. O que quer que aconteça no ano que vem, dependerá do próximo governo", afirmou.

No entanto, o economista avalia que a taxa de crescimento do país deve ficar em 2% em 2014, o que ele considera preocupante. "Em 2014, se nossa previsão se confirmar, deverá ficar novamente na faixa de 2%. Serão quatro anos abaixo do que consideramos como o potencial de crescimento do Brasil, de 3% ao ano. Não é uma surpresa quando o crescimento fica abaixo do potencial por um ou dois anos, mas, quando isso ocorre por quatro anos seguidos, é um sinal de que algo não vai bem", afirmou. Mauro Leos também diz que o crescimento da dívida pública é preocupante.

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Questionado sobre o principal desafio do governo para superar o sentimento negativo dos investidores e dos empresários, Leos diz que "o governo deve entregar aquilo que promete e ser o mais claro e simples possível em relação a seus objetivos e a como pretende atingi-los". "Se o governo fizer o feijão com arroz, já será uma grande contribuição para diminuir a pressão do mercado", ressalta.

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