Inadimplência do consumidor cai 2% em 2013

De acordo com a Serasa Experian, o recuo anual foi puxado por uma queda de 9,4% no volume de cheques devolvidos e uma retração de 4,8% na inadimplência de dívidas não bancárias

De acordo com a Serasa Experian, o recuo anual foi puxado por uma queda de 9,4% no volume de cheques devolvidos e uma retração de 4,8% na inadimplência de dívidas não bancárias
De acordo com a Serasa Experian, o recuo anual foi puxado por uma queda de 9,4% no volume de cheques devolvidos e uma retração de 4,8% na inadimplência de dívidas não bancárias (Foto: Gisele Federicce)


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SÃO PAULO (Reuters) - A inadimplência do consumidor no Brasil em 2013 caiu 2 por cento, afetada por maior rigor de instituições financeiras na concessão de empréstimos, afirmou a empresa de informações de crédito Serasa Experian nesta terça-feira. Segundo a companhia, a queda de 2013 foi a primeira desde o início da série histórica do indicador em 2000.

De acordo com a Serasa Experian, o recuo anual foi puxado por uma queda de 9,4 por cento no volume de cheques devolvidos e uma retração de 4,8 por cento na inadimplência de dívidas não bancárias - que incluem itens como cartões de crédito, dívidas financeiras, com varejistas e prestadores de serviço.

Em 2012, a inadimplência do consumidor havia crescido 15 por cento, após alta de 21,5 por cento em 2011, pico desde 2000, segundo os dados da Serasa.

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Apesar da queda no volume de cheques devolvidos, o valor médio das dívidas com cheques sem fundos avançou 7,9 por cento em 2013, passando de 1.526,11 reais em 2012 para 1.645,91 no ano passado. Enquanto isso, o valor médio das dívidas não bancárias caiu 2,3 por cento, de 322,60 reais para 315,12 reais. A inadimplência junto aos bancos ficou praticamente estável, avançando 0,6 por cento em 2013.

Considerando apenas dezembro, um dos meses mais movimentados do ano para o varejo, a inadimplência do consumidor brasileiro teve queda de 6,5 na comparação anual, sétima queda consecutiva de acordo com a Serasa Experian. Sobre novembro, os calotes do mês passado subiram 2,7 por cento.

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(Por Renan Fagalde)

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