Davos tem clima de otimismo entre líderes

CEOs demonstram maior otimismo com economia global; pesquisa anual da PricewaterhouseCoopers (PwC) com mais de 1.300 presidentes-executivos revelou que 39 por cento estão "muito confiantes" que a receita de suas empresas irão crescer em 2014, contra 36 por cento um ano atrás; mercados emergentes preocupam

CEOs demonstram maior otimismo com economia global; pesquisa anual da PricewaterhouseCoopers (PwC) com mais de 1.300 presidentes-executivos revelou que 39 por cento estão "muito confiantes" que a receita de suas empresas irão crescer em 2014, contra 36 por cento um ano atrás; mercados emergentes preocupam
CEOs demonstram maior otimismo com economia global; pesquisa anual da PricewaterhouseCoopers (PwC) com mais de 1.300 presidentes-executivos revelou que 39 por cento estão "muito confiantes" que a receita de suas empresas irão crescer em 2014, contra 36 por cento um ano atrás; mercados emergentes preocupam (Foto: Roberta Namour)


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Por Ben Hirschler
Reuters - Líderes empresariais que participam do Fórum Econômico Mundial, em Davos, estão se sentindo um pouco melhor em relação ao prospecto para as suas empresas e muito mais ainda sobre a perspectiva mais ampla para a economia.

Mas eles ainda têm uma longa lista de preocupações.

Meia década após a crise financeira que arrastou a economia mundial para a beira do abismo, as ameaças imediatas para os lucros empresariais estão diminuindo e executivos estão sendo encorajados por uma perspectiva mais otimista nos Estados Unidos e na Europa.

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No entanto, eles não precisam ir muito longe para encontrar ameaças futuras: desde a desaceleração preocupante nos mercados emergentes a incertezas sobre a redução do programa de estímulo do Federal Reserve e apreensão com o aumento da regulação.

A pesquisa anual da PricewaterhouseCoopers (PwC) com mais de 1.300 presidentes-executivos revelou que 39 por cento estão "muito confiantes" que a receita de suas empresas irão crescer em 2014, contra 36 por cento um ano atrás.

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Embora a tendência seja encorajadora, a leitura ainda está abaixo dos níveis de 50 por cento vistos em 2007 e 2008, ressaltando como a volta do crescimento ainda continua frágil e incerta.

Significativamente, os CEOs estão mais otimistas com as perspectivas macroeconômicas do que com as de suas próprias empresas. O levantamento mostrou que 44 por cento acreditam que a economia global vai melhorar nos próximos 12 meses, contra apenas 18 por cento um ano atrás.

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A diferença reflete o fato de que as questões econômicas não são as únicas pesando na mente dos executivos, de acordo com o presidente da PwC International, Dennis Nally, que apresentou os resultados na véspera do Fórum Econômico Mundial, que ocorre entre 22 e 25 de janeiro.

"Mesmo que haja um maior grau de otimismo em relação à economia global, ainda existem grandes desafios em outros lugares que têm a ver com a volatilidade de algumas economia, preocupações em torno da regulação e mudanças tecnológicas", disse.

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PROBLEMAS EMERGENTES

A fraqueza em alguns mercados emergentes e sua influência sobre as estratégias corporativas são importantes pontos de discussão para muitas multinacionais, já que coincidem com a recuperação no Ocidente e os sinais de progresso nos esforços do Japão para combater anos de estagnação econômica.

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Por isso, os CEOs estão retornando para as economias avançadas em busca de crescimento, com os Estados Unidos, Alemanha e Grã-Bretanha vistos como mais promissores do que países como Índia e Brasil.

Nally disse que essa tendência é uma importante "manchete" para Davos 2014 - uma visão compartilhada por outros especialistas convergindo à estação de esqui na Suíça para quatro dias de discussões e encontros de alto nível.

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As economias consideradas "lentas e velhas" como os Estados Unidos, Grã-Bretanha, Alemanha e Japão serão realmente as novas locomotivas de crescimento em 2014, de acordo com Nariman Behravesh, economista-chefe da IHS.

As economias emergentes, por outro lado, estão perdendo força com o declínio do "super ciclo" de commodities - que impulsionou economias como a brasileira e a russa - e o crescimento das incertezas políticas antes das eleições em 2014 na Turquia, África do Sul, Índia, Indonésia e Brasil.

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"No geral, os líderes empresariais estão se sentido melhor sobre os mercados desenvolvidos e sobre as perspectivas para os próximos anos, mas estão preocupados com certos mercados emergentes, talvez até mesmo ao ponto de reduzir algum investimento", disse o CEO mundial da Deloitte Touche Tohmatsu, Barry Salzberg.

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