Caffarelli será novo braço-direito de Mantega

Vice-presidente do Banco do Brasil, Paulo Rogério Caffarelli será o novo secretário-executivo da Fazenda; nome técnico visa melhorar interlocução do governo com setor privado e mercado financeiro; funcionário de carreira do BB, ele ajudou a implementar a política de crédito no governo Lula e esteve à frente do financiamento às concessões

Vice-presidente do Banco do Brasil, Paulo Rogério Caffarelli será o novo secretário-executivo da Fazenda; nome técnico visa melhorar interlocução do governo com setor privado e mercado financeiro; funcionário de carreira do BB, ele ajudou a implementar a política de crédito no governo Lula e esteve à frente do financiamento às concessões
Vice-presidente do Banco do Brasil, Paulo Rogério Caffarelli será o novo secretário-executivo da Fazenda; nome técnico visa melhorar interlocução do governo com setor privado e mercado financeiro; funcionário de carreira do BB, ele ajudou a implementar a política de crédito no governo Lula e esteve à frente do financiamento às concessões (Foto: Roberta Namour)


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247 – O Ministério da Fazenda vai ganhar um reforço técnico. O ministro Guido Mantega, decidiu nomear Paulo Rogério Caffarelli, um dos vice-presidentes do Banco do Brasil, como seu braço direito na pasta.

Atualmente, a vaga estava interinamente ocupada por Dyogo Oliveira desde a saída do economista Nelson Barbosa do cargo, em junho do ano passado. O objetivo da mudança, segundo interlocutores, é melhorar a comunicação do governo com setor privado e mercado financeiro.

Cafarelli é graduado em Direito, com Pós-Graduação em Comércio Exterior, Direito no Comércio Internacional, Finanças e Direito Societário e Mestrado em Economia pela Universidade de Brasília. Iniciou sua carreira no BB como menor aprendiz, exerceu cargo de gerente executivo na Diretoria de Distribuição, Diretor de Logística, Diretor de Marketing e Comunicação; também ocupou o cargo de Diretor de Novos Negócios de Varejo.

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Como vice-Presidente de Negócios de Varejo, ajudou a implementar a política de crédito no governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Ele esteve também à frente do financiamento às concessões durante sua gestão no Banco do Brasil e foi considerado competente no diálogo com as grandes empresas.

Leia, abaixo, reportagem da Reuters:

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Vice do BB, Caffarelli assume como secretário-executivo da Fazenda, diz fonte

Por Aluísio Alves

SÃO PAULO, 6 Fev (Reuters) - O governo federal anuncia nesta quinta-feira que o vice-presidente de Atacado, Negócios Internacionais e Private Bank do Banco do Brasil, Paulo Rogério Caffarelli, assumirá o segundo posto mais importante do Ministério da Fazenda, disse à Reuters uma fonte com conhecimento direto do assunto.

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Com o objetivo de melhorar as relações com o setor privado e atrair investimentos para o país, Caffarelli assume a secretaria-executiva do Ministério no lugar de Dyogo Oliveira, que ocupa o cargo como interino desde a saída de Nelson Barbosa do cargo, em junho passado.

Como braço direito do ministro Guido Mantega, Caffarelli terá como missão reaproximar o governo da presidente Dilma Rousseff do setor privado, relação que ficou chamuscada nos últimos anos com a combinação de baixo crescimento econômico e piora das contas públicas.

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A primeira missão será tentar atrair capital privado, doméstico e principalmente do exterior, para investimentos em infraestrutura, assumindo em parte o papel hoje desempenhado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

Nesse sentido, a nomeação visa aproveitar o trânsito de Caffarelli nos meios empresarial e financeiro, especialmente na formatação de grandes projetos, como os de infraestrutura. "A nomeação é um sinal para o mercado", disse a fonte, que pediu anonimato porque o assunto ainda não é público.

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O governo vem tentando reconquistar a credibilidade do mercado na capacidade de aplicar austeridade fiscal, à medida que se aproxima a eleição presidencial, em outubro. A rápida erosão das finanças públicas do país nos últimos dois anos alarmou investidores, elevando temores de um rebaixamento do rating da dívida.

O ceticismo cresceu após medidas do governo para conseguir receitas extraordinárias para obter o superávit primário do setor público em 2012 e 2013.

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Um substituto para Caffarelli no BB ainda não foi definido. Consultado, o BB não se manifestou sobre o assunto. A Reuters não conseguiu contato com o Ministério da Fazenda.

(Reportagem adicional de Guillermo Parra-Bernal)

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