Lula vai a Nova York ver Clinton e vender confiança
Ex-presidente tem nesta terça-feira 11 encontro com o ex-presidente dos EUA Bill Clinton; em seguida, Lula fará palestra para empresários e investidores; objetivo: furar maré de desconfiança na economia brasileira; em Ribeirão Preto, no domingo, ex-presidente justificou viagem: "Vou a Nova York porque estou cansado de ver matéria negativa sobre o Brasil na mídia internacional; périplo recolocará Lula na mira da mídia global
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247 – O ex-presidente Lula inicia nesta terça-feira 11 uma missão que visa levar a confiança sobre a economia brasileira a empresários e investidores norte-americanos. O petista viajou ontem para Nova York, nos Estados Unidos, onde ministrará palestra e se encontrará com o ex-presidente Bill Clinton.
O encontro com Clinton está marcado para hoje na Fundação Clinton. Na mesma cidade, o petista falará a investidores com a estratégia, de acordo com auxiliares do ex-presidente, de reverter o mau humor com que esse público tem enxergado a política econômica da presidente Dilma Rousseff.
Durante evento com o pré-candidato Alexandre Padilha em Ribeirão Preto, interior de São Paulo, no domingo, Lula disse que ia ao EUA para participar de um debate em que defenderá a política econômica do Brasil e atacará os responsáveis pela crise econômica de 2008.
"Vou a Nova York porque estou cansado de ver matéria negativa sobre o Brasil na mídia internacional. Temos a menor taxa de desemprego do mundo, e aí falam de inflação. Mas não dizem que quem defende inflação zero defende tirar o emprego", atacou.
O plano é colocado em prática um dia depois de a pré-campanha de Dilma ser lançada pelo PT em São Paulo, na noite desta segunda-feira, durante as comemorações de 34 anos do partido. E tem como objetivo contribuir para melhorar a imagem da candidata no exterior por meio do padrinho político.
Em janeiro desse ano, a presidente viajou para Davos, na Suíça, a fim de cumprir papel parecido no Fórum Econômico Mundial. Ao mesmo público que Lula falará em NY, porém com empresários do mundo todo, Dilma reforçou a preocupação do País com a responsabilidade fiscal e destacou as políticas públicas contra a desigualdade.
Sem rodeios, ressaltou a necessidade e o interesse do Brasil em receber investimentos de fora. "O Brasil é uma das mais amplas fronteiras de oportunidades de negócios. Sempre recebemos bem o investimento externo. O Brasil mais que precisa e mais que quer parcerias com o setor privado", discursou Dilma em Davos.
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