E agora, Cerveró?

Advogado do ex-diretor da Petrobras, Edson Ribeiro, que disse à imprensa ontem que o contrato da compra da refinaria de Pasadena havia sido entregue aos conselheiros da estatal à época, inclusive à presidente Dilma Rousseff, com 15 dias de antecedência, admite hoje que não tem provas para comprovar o fato; "Eu não tenho como atestar se o conselheiro A, B ou C recebeu algum documento sobre o caso específico. Se tiver necessidade, vou buscar provas", disse; depois das afirmações do advogado, o ministro Thomas Traumann, em nome do Planalto, e o empresário Jorge Gerdau, membro do conselho em 2006, negaram que o documento tivesse sido entregue com essa antecedência ao grupo

Advogado do ex-diretor da Petrobras, Edson Ribeiro, que disse à imprensa ontem que o contrato da compra da refinaria de Pasadena havia sido entregue aos conselheiros da estatal à época, inclusive à presidente Dilma Rousseff, com 15 dias de antecedência, admite hoje que não tem provas para comprovar o fato; "Eu não tenho como atestar se o conselheiro A, B ou C recebeu algum documento sobre o caso específico. Se tiver necessidade, vou buscar provas", disse; depois das afirmações do advogado, o ministro Thomas Traumann, em nome do Planalto, e o empresário Jorge Gerdau, membro do conselho em 2006, negaram que o documento tivesse sido entregue com essa antecedência ao grupo
Advogado do ex-diretor da Petrobras, Edson Ribeiro, que disse à imprensa ontem que o contrato da compra da refinaria de Pasadena havia sido entregue aos conselheiros da estatal à época, inclusive à presidente Dilma Rousseff, com 15 dias de antecedência, admite hoje que não tem provas para comprovar o fato; "Eu não tenho como atestar se o conselheiro A, B ou C recebeu algum documento sobre o caso específico. Se tiver necessidade, vou buscar provas", disse; depois das afirmações do advogado, o ministro Thomas Traumann, em nome do Planalto, e o empresário Jorge Gerdau, membro do conselho em 2006, negaram que o documento tivesse sido entregue com essa antecedência ao grupo (Foto: Gisele Federicce)


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247 – O ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró, responsável por um laudo considerado "falho" pela presidente Dilma Rousseff e que resultou na compra da refinaria de Pasadena pela estatal em 2006, está sem saída. Nesta quarta-feira, seu advogado, Edson Ribeiro, disse à imprensa que uma cópia do contrato foi entregue aos membros do conselho administrativo da empresa à época, comandando por Dilma, com 15 dias de antecedência. Hoje, porém, ele admite que não tem provas disso.

"Eu não tenho como atestar se o conselheiro A, B ou C recebeu algum documento sobre o caso específico. Se tiver necessidade, vou buscar provas", disse Ribeiro ao site de Veja. Depois das afirmações de Ribeiro, o ministro da Comunicação Social, Thomas Traumann, informou em nota, em nome do Planalto, que a presidente Dilma "não recebeu previamente contrato referente à aquisição da refinaria de Pasadena". O empresário Jorge Gerdau, membro do conselho em 2006, também negou o ocorrido.

O advogado acrescentou, sobre as declarações de ontem: "quando falei quinze dias de antecedência no envio da documentação, foi porque esse era o procedimento comum. Não foi nem o Cerveró quem me disse isso. Foram outros funcionários". Ele diz não ter contato com Cerveró desde domingo. Além de não ter como garantir a data informada, Ribeiro também não tem como especificar quais foram os documentos sobre a negociação de Pasadena disponibilizados ao conselho de administração.

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Ribeiro não sabe dizer, por exemplo, se Dilma teve acesso a estudos enviados à direção da empresa que faziam ressalvas ao negócio. "Não tenho essa informação. Só quem sabe é o Cerveró", afirmou. E, ao contrário de ontem, quando afirmou que o contrato chegou às mãos do corpo técnico que assessorava os conselheiros, hoje o advogado assumiu que não sabe quem teria recebido os papéis. Ribeiro informou ontem que seu cliente quer prestar esclarecimentos sobre o caso no Congresso, a fim de não virar "bode expiatório". Chegou a dizer inclusive que estaria disposto a fazer uma acareação com a presidente Dilma.

Com o recuo e a falta de provas, fica a pergunta: e agora, Cerveró?

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